Crime no parque

Parecia realmente ser

um dia natural como os outros

da minha rotina

qual, francamente não me lastimo

por verdadeiramente amar sempre.

Portanto despertei

na mesma hora que faço comumente

e, descontraidamente tomei

o meu café matinal

para, logo em seguida ir caminhar

nesse belíssimo parque

que literalmente se encontra

aproximadamente a dois quilômetros

de onde moro, de fato,

para, assim poder respirar

como também naturalmente me interligar

tanto com a flora

como com a fauna,

que sei me apreciam,

por isso me olham sem parar.

Acontece que hoje

a minha sorte iria bruscamente mudar

pois, quando no parque cheguei,

em vez daquele maravilhoso cenário

naturalmente encontrar

com os pássaros constantemente cantando

estranhei devido o silêncio danado

e, quando, totalmente calado

parei de caminhar para olhar

tudo que se encontrava ao meu lado,

avistei um carro azul

que se encontrava parado

mesmo ao lado de uma frondosa árvore

e, dentro dele se encontrava

um corpo sem cabeça, de fato,

e molhado de sangue por todo lado,

e rapidamente imaginei

o poder e calibre desse fuzil

para literalmente destruir

uma cabeça, de fato,

e, trêmulo como também

naturalmente assustado,

silenciosamente como entrei saí, é claro,

e, para nao me envolver

não chamei a polícia

e, embora ainda carregasse

aquela terrível imagem

causada por um claro crime,

imaginei que foi usado um silenciador,

porque lembro-me que vi

também à distância uma mulher

caminhando com um cachorro

que nem latiu, de fato,

portanto me mostrando

que o seu feitor foi um assassino profissional,

e, provavelmente quem lhes viram

foram esses belíssimos pássaros,

por isso quando cheguei

naquele magnífico parque

estranhei por naquele momento

tudo estar num profundo silêncio,

porque provavelmente como eu,

talvez estivessem apavorados, de fato.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 11/04/2024
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