Missão cumprida

O desejo constante de alcançar os sonhos empurram

Esta mente para um lugar tranqüilo, grama rasteira, silêncio.

Sinto que este desejo é capaz de tomar atitudes passadas, que voltam

Do nada abro os olhos, é difícil conter, pranto sobre a grama escorre, enxugo-o.

No momento sentada no banco azul noite, percebo que ainda é dia

E meus atos são fatos fortes de minha’lma

Observo o céu e a árvore acima, parece filme o que via

Unhas e guarda sol escarlates, olhos arcanos -sem marca da’água-

Percebe-se tal beleza estonteante dos seres presentes

Um bem-te-vi discutia com a cigarra com o desejo de comê-la

Mas ela machucada mesmo, escapou, vôou – estaríamos nós contentes?-

Se desistisse do desejo sim, mas não, ele a contemplou e cantou!

Simpleza...

Natureza!

Tal desejo marcante impulsiona a vida de todos

Marca a meta, na certa estará vencido se forte

Humano ser vivo, tem que te sorte

Se não queima o pavio e vira morte.

Paciência gratifica depois

O suor de hoje

As lágrimas insensatas...

A oportunidade aparece

O desejo enlouquece

E se aquece

Para dar partida pro grande passo vivente.

Sorridente.

Semente cresceu!

Desejo colheu.

Passou-se o tempo, o banco azul noite virou os dias

-Mudança-

-desgaste- agora é azul noite clara

Azul celeste.

E à mim restou agradecer por tudo que havia lutado

Comparecer, presenciar o perdido

Amar não só deitado como internado!

Compreender meus sentidos...

Missão cumprida:

Agora fecho o guarda sol e observo as estrelas.

(poesia feita iN memorian de "Tia Mara", o ser que mais me faz falta, mas que embora esteja distante em carne, está próxima em Alma e Coração. Te aMo.)