CASA... VELHA... EM..RUÍNAS III

CASA VELHA EM RUÍNAS III

Muito bem meus caros leitores, que me aconpanham nesta aventura... de espiar... A VELHA CASA EM RUÍNAS III....cheia de estórias... Lembra-se , e que estórias...

Tudo ia tudo bem lá por aqueles lados... até que "escrafuncharam",(termo nada normativo),ou "cavucaram"(também foge das regras, mais faz parte do cotidiano...) .Enfim , investigaram... a vida daquele Barão, que deixara aquele pedaço de chão e nome como herança... para Henry... e também a personalidade...

Mas ao que tudo indica,Henry parecia-nos um homem de decisões, formara-se em direito e logo casara-se com Gilda, também formada... embora não fosse comum , naquela época...

Espionado, por aquela janela e vi na parede esquerda da sala,logo ao pé da longa escada, que levava aos aposentos de cima...

Havia um quadro, pintado a óleo... e esse representava a figura do barão... AH... barão , porque era dado esse título aos senhores que se destacaram , no plantio do café.

Henry Marcel de Albuquerque... era o seu nome...então ambos os netos haviam herdado o nome do avô? E´porque nunca fora comentado esse detalhe,na CASA VELHA EM RUÍNAS...

Ah! cheiro de mistério...

Marcel , o filho mais novo de Filomena... a franzina e . Zé ...grandalhão ,que não tinham nada de ... (franzinagem... nem tão pouco de docilidade...)

Na real, eram apenas normais... como todo mundo...

Bem, Marcel... era filho sim... de Filomena... mas, não do Zé...

Filomena , pulara a cerca, com um certo colono... engravidou e quem só ficou sabendo que Marcel nao era filho do Zé, ... foi o próprio Zé.A criança levou o nome do barão... (assim como quem , tapar o sol com a paneira.).. Acho mesmo que era por isso , que ele dado a poesia e um pouco acomodado.

Continuei a espiar...e vi... Aninha,já na flor madura da idade ... continuava linda... hoje, com beleza de mulher...

Mulher independente... trabalhava forae "cuidava do marido"... aquele dos olhos verdes ... que a fitava no jardim.

O marido era o que se podia chamar de acomodado... não se incomodava com nada...(até parecia com o Gato -Max... o preguiçoso do quintal).Dependia de tudo,de Aninha...e tinha como proffissão ...cafetão,olha só , quem diria...né?

Como só trabalhava à noite... dava-se ao luxo de "esfolar"Aninha literalmente...,na cama e na grana!Era um visível cafajeste.

Ai se concretizava um ditado popular...Era o verdadeiro: Marido de professora...

Continuei a espiar e pude perceber,que a sala dos lustres de cristais ,claríssimos... era palco de todas as atrocidades,cometidas dentro daquela (velha casa em ruínas).Até o gato -MAX... que saiu todo "tesudo"... em busca de uma gata no cio..... emitia sons de acasalamento...

Já o PAVAROTTI, o cão, de Aninha...dormia com um olho aberto e o outro fechado, isso porque ele era só um pouquinho desconfiado...

Bem, por hoje é só...e eu gostaria de poder fazer o"riso se tornar pranto..." Ah, mas espionando aprendi que... chorar faz parte,mas que... rir... é melhor!

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 11/11/2008
Reeditado em 13/03/2014
Código do texto: T1277322
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.