UM DIA QUALQUER.

Ao abrir meus olhos eu senti que não conseguia falar. Meu corpo não me obedecia e tudo era embaçado e desorganizado. Ao tentar me levantar, caí várias vezes até que após muito tempo consegui dar passos errôneos e sem equilíbrio.

Ao meio dia já andava e falava, conseguia enfim me comunicar. Andava de um lado para o outro preocupado com coisas fúteis, amores e desamores. Não prestava atenção que meu dia passava.

Ao entardecer, comecei a prestar atenção que meu corpo estava cansado, tentei lembrar do começo, mas tudo era vago, nada esclarecedor. Olhei minhas mãos e senti que estavam murchas, minha pele decaía e meu corpo se encurvava de cansaço.

A noite chegou e pude me deitar para ter o descanso que tanto pedi. Fechei meus olhos e nunca mais acordei. Meu último pensamento foi como minha vida passou tão rápido, como um dia qualquer.

Álvaro Volkhadan
Enviado por Álvaro Volkhadan em 14/02/2009
Código do texto: T1439134
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