A SENHORA DA NOITE
ALTA MADRUGADA, E A MULHER DO PADEIRO, JÁ ESTAVA DE PÉ, SEU VESTIDO NEGRO, INTIMIDAVA ATÉ MESMO O MAIS VOUPTUOSO ESCÁRNIO. TODOS OS DIAS, A MESMA ROTINA, A SENHORA DA NOITE, LEVANTAVA ÀS QUATRO HORAS DA MADRUGADA, E VESTIA-SE ASSIM, LUTO.
PRECISAMENTE ÀS 10 H DA MANHÃ, ELA TIRAVA O TRAJE, E DESPIDA, BANHAVA-SE NUM RIACHO DENTRO DA SUA FAZENDA.
SÓ DEIXAVA DE EXECUTAR TAL RITUAL, EM DIAS DE FRIO INTENSO, OU MUITA CHUVA.
IRENE, A MULHER DE PRETO, DA MADRUGADA, TINHA MAIS DE QUARENTA ANOS, E NUNCA TIVERA FILHOS, VIVIA PARA A VIDA DO LAR, CUIDAVA DA FAZENDA, E DE SEU MARIDO, O PADEIRO.
CONTINUA MAIS TARDE