O Dia Em Que Choveu No Sol.

No princípio era uma esfera de terra, ou substância equiparada, com um núcleo em chamas, flutuando no centro do universo...

Em determinado dia, ou noite, esta esfera explodiu, espalhando seus pedaços pelos quatro cantos do universo, liberando seu núcleo em chamas.

Os fragmentos desta explosão, chamada “big bang”, ficaram girando em torno de seu núcleo incandescente, até que, de tanto girarem, foram adquirindo uma forma arredondada.

A isso deram o nome de planetas, e a esfera incandescente o nome de sol.

Com o aquecimento e camadas de gases que se formaram após o arredondamento dos ditos planetas, em um deles, devido à exata distância do sol, possibilitou-se a geração de formas de vidas.

Tudo de forma exata, como gostava de perceber Kepler, fez com que esta esfera de terra chamada justamente terra, fizesse com que aqui estivéssemos, por um bom tempo.

Feito ervas daninhas, fomos sugando o corpo terrestre para nossa subsistência. E sugamos continuamos cada vez mais...

Um dia, não se sabe ao certo nem o motivo aparente, choveu no sol, fazendo com que o mesmo se apagasse, como se apaga uma pequena fogueira com uma boa “mijada”.

As pessoas na terra logo perceberam que algo de errada estava acontecendo. O sol faiscava, piscava e tinha seus raios emitidos de maneira disforme. Até que a escuridão imperou de vez.

Com o passar dos tempos, e sem que o sol se acendesse novamente, os homens começaram a tentar de algum modo substituir seus raios por luzes artificiais. Mas era difícil sem o sol!

A terra foi ficando estéril e os homens neuróticos...

Até que um dia, quando alguns sobreviventes andavam amolecidos pelo planeta moribundo, feitos corcundas de Notredames, vendo seus ossos se quebrarem feito gravetos, surgiu um homem com uma “lanterna”, chamado Diógenes, e acendeu uma “idéia” na cabeça dos moribundos, que passaram a pensar e “ascenderam” novamente na vida.

Passados muitos anos, viram os moribundos sobreviventes, que após a chegada do homem da lanterna já não eram tão moribundos assim, um raio de sol brotar no espaço.

A festa foi incomensurável...

Savok Onaitsirk, 26.03.10.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 18/11/2010
Código do texto: T2622405
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