___...Qualquer um, Alguém, Todo Mundo e Ninguém

Era uma vez quatro pessoas que se chamavam QUALQUER UM, ALGUÉM, TODO MUNDO e NINGUÉM.

Havia um importante trabalho a ser feito.

TODO MUNDO acreditava que ALGUÉM iria executá-lo.

QUALQUER UM poderia fazê-lo,mas NINGUÉM o fez.

ALGUÉM ficou aborrecido por isso, porque entendia que sua execução era responsabilidade de TODO MUNDO!

Passados alguns anos o que deixou de ser feito, fora feito e o que fora feito, jamais foi visto ou assistido.

TODO MUNDO já não mais acreditava na potência que ALGUÉM seria capaz de realizar tarefa alguma. Com isso, a segregação entre as partes deu-se início e o que NINGUÉM esperava, aconteceu: QUALQUER UM que fora chamado a realizar determinada tarefa, iludiu-se perante a tridimensionalidade do mundo, e o que era certo, passou a ser a incerteza mais profunda e abissal que aquela terra haveria em possuir. A fusão aconteceu!

Ante toda essa discórdia e desunião um ser de interminável beleza, sabedoria e poder, jorrou sobre eles uma última tarefa e o que poderia ser feito jamais deveria ser esquecido.

ALGUÉM, então, provindo de uma força inesgotável de sabedoria convocou os outros três, para assim, determinar as tarefas as quais cada um haveria em realizar, a partir do momento em que o ser de supra magnificência enviou-lhes o chamado.

A partir daquele momento NINGUÉM mais haveria em deixar de fazer algo antes que QUALQUER UM pudesse analisar tal empreendimento, e, com isso, ALGUÉM gozaria dos benefícios até então oferecidos para que TODO MUNDO fosse finalmente abençoado.

TODO MUNDO então, iluminado pela grandeza e união de seus amigos, rogou aos seus céus e ungiu seu coração com a mais simbólica presença divinal que aquela terra poderia receber: a luz maioral de seu jardim! Neste jardim NINGUÉM poderia deixar de regá-lo e QUALQUER UM que ousasse em não querer fazê-lo pagaria com o alto preço que ALGUÉM já poderia ter oferecido...e sendo assim, TODO MUNDO seria abençoado novamente com mais um amigo; fruto da boa semeadura e plantio. Este novo amigo seria: o AMOR!

Daquela data em diante, QUALQUER UM, ALGUÉM, TODO MUNDO e NINGUÉM, sabiam que as diferenças entre um cacto e uma rosa daquele jardim, não eram somente uma questão visual, mas sim o entendimento em compreender que um cacto não possui menos valia do que uma rosa devido aos seus espinhos; mas sim a sua beleza estaria em seu interior e seu poder de sobreviver ao deserto e outras intempéries, rosa alguma haveria em suportar. Portanto, aprenderam a delegar tarefas e unirem-se não pela aparência, mas sim, pela afinidade que suas almas teriam no momento em que a fusão deles, fora realizada.

O AMOR então ungiu seus corações tal qual um bálsamo, e a partir de então, um único jardim seria o motivo maioral em se propagar a energia transcendental e sublime que somente o ELE poderia oferecer!

Até hoje, sobre os pilares campestres do Altíssimo, tal jardim ainda é vívido perante os atentos olhares dos seres de luz!

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 10/01/2013
Código do texto: T4077365
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