CONTO DAS ESTRELAS

Era uma terra muito linda e calma, tudo a sua volta era transparente, o ar era tão puro, que respirar excitava o corpo todo, parecia uma ilusão,

algo tão bom de se viver.

Não sei como fui parar lá, dizia ela, no meio do Oceano imenso, eu nadava e sentava sobre as ondas, meu corpo flutuava levemente, tinha bolhas por volta de mim, via tudo muito bem apesar de ser noite, tinha uma Lua fantástica, toda cheia e redonda, parecia concebida, e que estava a dar luz naquele momento, pois ela gemia em sons frios e ecos, em volta das estrelas.

Vi um homem caminhando, mas seus pés não tocavam no chão, talvez eu via mal, mas era aquilo que os meus olhos enxergavam, ele veio com uma espada que tinha muita energia espiritual, entregou-me, fixando o seu doce olhar sobre mim, e o tom da sua pele de chocolate, ficaram marcado nos meus olhos, que brilhavam de emoção pela aura que ele emanava.

Ele falava sobre o poder da espada, era algo magico, como se ele soubesse que eu precisa-se dela.

Achei estranho!

Mas depois, lembrei-me que a sensação de estranho, sabe tão bem, pois existia uma ligação da natureza com as coisas. Mas perguntei-lhe o porque da espada, pois eu não queria ferir ninguém!?

Ele sorriu, e daqueles lábios macios saiu uma voz suavemente magica que disse-me: que a espada era apenas para me proteger no oceano, quando este se tornar bravo.

Agradeci o seu gesto e ele disse, sempre que precisares é som cantares que eu estarei aqui num ápice!

Tão parva de emoção ri em silêncio, lembrando que não sabia cantar!

Aos poucos uma névoa branca cobria o ar, e eu via-lhe distante, tentei chamar, mas a voz não alcançava a sua pessoa, corri para ver se lhe alcançava, pois eu quis me despedir, quase alcança-lo, acordei...!

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 14/06/2013
Código do texto: T4341940
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.