O Vento

O Vento

Sou o filho do acaso, estou no presente, passado e futuro. Passo sempre por vocês. Mas, não sou Deus! Eu sou, às vezes, amigo e outras, inimigo.

Muito prazer! Meu nome é vento. Deixe-me falar de minhas experiências e aventuras pelo mundo do homem: Estava passando por uma montanha, quando, de repente, caí em um abismo, e me juntei as outras correntes de ar, e senti minha força aumentar. Quando acabei de sair dessa queda, notei uma coisa. Observei que estava mais forte. Foi assim como avistei a cidade. E fui para ela. Chegando lá vi que as pessoas se assustavam por causa da ventania. Não havia percebido que tinha me transformado em um tufão. Arrependido, fui embora da metrópole, e desci para praia. Entrei no mar, até chegar ao meio do oceano. Então, enxerguei alguns navios, e logo, notei que aquela gente também entrava em pânico por me ver. Logo, causei uma tempestade, por ter me misturado com correntes de ar que transitavam naquele momento, e tornei-me um ciclone. Porém, mais uma vez, sentido-me com um certo pesar, retirei-me com o intuito de se retratar.

Chegando a um país, chamado Espanha, vi uma jovem latina, muito angustiada pela morte de um ente querido. Entretanto, acabava-me de ocorrer uma ideia. Era um dia quente e abafado em Madri. E disse a mim mesmo: ficarei aqui para suavizar a tristeza dessa dama, com a minha brisa. Assim, poderei me redimir pelo caos causado por mim.

Todavia é dessa forma que acaba minha aventura.

Alexandre Ramos
Enviado por Alexandre Ramos em 08/01/2014
Reeditado em 08/01/2014
Código do texto: T4642064
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