AO SOM DO VENTO

Fez- se uma ventania!!
Uma grande tempestade entre a natureza , a natureza contra a natureza...
Natureza contra natureza.
Rios contra rios.
Árvores contra árvores.
----------------------------------------------------
Brisa, vento, ventania... Voando como o vento, num bosque que o som do vento não dormia, rugia numa triste harmonia para pedir alento.
- Não briguem, não fomos feitos para brigar!!
Parou a natureza para lhe escutar, respondendo assim:
- Os homens vêm me abusar, destruindo meu canto TRA-LA-LA, já não posso passear.
Tocava uma árvore na outra... Umas folhas caem no chão.
CHEGA O TROVÃO
SKATAPUM- SKATAPUM- BUM- BUM
Relâmpagos clareia como sol, que não era manhã e nem tarde.
-Eta infelicidade! Guarda-se da tempestade, beijando constelações em canteiros e caminhos fechados nas asas das ramas que tocavam o chão. Seus guizos eram sonoros, agitado, tempestuoso e selvagem, chamava moço e estrada.
- Parem por favor!!!!!
Gritou do mais alto céus um grande AZUL CELESTE... Voava velozmente que por um minuto parou.
Escureceu o céu, a nuvem chegou, pousa no azul... Era a NUVEM gritando de horror.
- CHOREI!
Energia abraça ação serenidade,no assobio da emoção da pura e sedenta felicidade no corte celestial, refazendo a escultura polido bruta a bruta insensatez da humanidade.

Salvador 11:20 no ônibus, voltando do médico,  27-01-2014.
                        Jey Lima Valadares