O esdruxuloso egoesquisitista.

Autor: Daniel Fiúza

24/05/2003

Um hóspede do delengo

Cartógrafo do espionário

Sumatrano e deficitário

A boa cria do matrengo

Nascido lá em realengo

No lucinário espurgalista

Trebado poder equilibrista

Divulga o herbário natural

Incontestável é solucional

Nas legiões sendo ritmista.

Ente alucinolado e demente

Um turgo aferido no bagulho

pobre ninácromo do entulho

Sopra a minácora decadente

Dos fistulados carne aparente

Como esbribulista e renegado

anacronista e juramentado

Feito uma besta do fascismo

Nas plagas rega o cubismo

Um ímpio metido e defasado.

Data venioso e cambialista

cartaginés semi abirobado

Inlúcido chora aprimorado

Espriculoso e copiscultista

um cianofitalmo e purista

Pecaminoso biltre da cidade

Curti o couro liso da verdade

acredita no credo da mentira

se apega ao culto da catira

No sintetismo da calamidade.

Fiel na sua doutrina sediciosa

Reza no vetra do escapulário

Imita o tragicômico perdulário

Entre as mitras é a profanosa

Soltando a rutinéia silenciosa

Enfronhando-se dilipotente

No meio tribal do inconsciente

Recebendo o prêmio do trovão

Profanário em meio ao turbilhão

Abre o peito e liberta a serpente.

Sacros carcomanos ardilosos

Ensinam o vivário do oriente

Imputa esse estupefaciente

Socrípetas de pontos porosos

Místicos seres decaliditosos

Das bulas virtuais mistificadas

Encontram as putras decantadas

Parindo as dores calmamente

Burrega títere inconseqüente

engolem anomalias derrotadas.

Cabeças ovuladas se curvam

Diante dos fluídos vedos bascos

presas em pequenos frascos

Narinas endeusadas se turvam

As linhas e os clarins se avuvam

Aprisionadas em tempos ânforais

Solicitadas em gestos piromais

Confinando o tascório cerebral

na sombra cistória do aloucaral

Entocados imitando os animais.

Após as púnicas fases helenais

Punga-se éfiro incandescente

Hedionda falena na vertente

Traindo as crispas das vestais

Entre mártires vesgos bestiais

Da cor do tricogaster macho

Enfrenta o pusilâmine cacho

Da infeliz cadena decadente

Com seu suspiro indecente

Cuspindo o fel do fogo graxo.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 29/05/2008
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