AS OLIMPÍADAS FRUSTRANTES...


De como o compadre Pedrinho tentou, nadou e morreu na praia...



Que você levanta copos
Todo mundo já sabia
Você foi o rei dos votos
Na disputa na Bahia.
Airam Ribeiro, cantor,
Bom poeta e cordelista
Inda não se conformou
Está propondo revista
Dos votos que lá ti deram
A tramóia deu na vista.

Na China você não entrou
Pois não lhe deixaram entrar
Foi um chinês que avisou
Que o pau ia quebrar.
Naquele salto de vara
Que você não conseguiu
A situação foi clara
Um mandarim te seguiu.
O seu salto foi um pulo
Todo mundo isto viu.

No lançamento de disco
Você quis vender CD
Mas um pirata arisco
Não deu chance pra você...
E o vexame maior
Foi o dos cem metros rasos,
Com o calção bem menor
Mostrou o tamanho do “atraso”.
É culpa da cirurgia,
Que virou um grande caso...?

Mas eu fico preocupada
Quando não tenho noticia
E fico mesmo magoada
Achando que a polícia,
Cometeu algum engano
E lhe pôs no xilindró.
Você sabe que os fulanos
Erram mais do que vovó,
Quando perde seu cachimbo
Até n`água ela dá nó.

Até logo, bom compadre
Gostei de ver seu empenho
Mas não faça tanto alarde
Com a tal cana de engenho.
Vou lhe mandar um tonel
Da caninha do Tesouro
Pra você fazer cordel
E ter medalha de ouro.
Cuidado com o coronel
Que você fez dele um "Touro".

Hull de La Fuente


***

Milla, maninha! Só agora pela manhã eu vim ver  a página. Seu comentário taí, o Pedrinho já deve ter lido. Deixei até a gargalhada.
 KAKAKAKAKAKA! (tomém).


Cumpádi Pedrim levô
Foi a medáia de vrido
Tantu copu levantô
Ficô bebim i pirdidu!

Eli vortô di Beijihn
Cansadu i dizinxabido
A medáia di bebim
Dexô eli bem F..!
 
( kakakakakaka) 

***Milla Pereira***


E num é que o próprio Pedrinho veio tentar esclarecer e justificar seu desempenho lás nas Olimpíadas?
Vamos ver o que ele diz:


Cumáde Claraluna vô falá
Tudím du acuntecído
Fui mermo pra Xota Xin
E pur lá num fui vencído
A sióra num tá sabêno
Máiz os xinêis tão dizêno
Qui num sô tão inzibído.

Num sartêi cum vára nada
Iço foi côiza dum xinezím
Qui viu a xinêza dêli
Mandâno bêjo pra mim
Ela já mi cunhiçia derêito
Ni mim num botô defêito
Quâno namorâmo em Pequím.

Sõbri os métrus rázus
Nem góstio de cumentá
Arrumáro um sózia meu
Só pra di mim sacaniá
Êli tínha um carção bem curtím
Dentru,um tróço menorzím
As muié cumeçáro a gargaiá.

No levantamênto de cópo
Eu ganhêi mermo o prezênte
A Sônia Ortéga falô du Japão
Qui mi viu tôdo contênti
Ela só fêz uma cunfuzão
Tomêm falô da vára na mão
Máiz,era um litro de aguardênti.

Ela acertô nôtra côiza
Qui mi falô bem baxím
Era xinêza a tár medália
Num era ôro tão purím
Já tá inté inferrujâno
A medália qui fui ganhâno
Lá na tár de Xóta Xín!.

Ninguém góstia de falá
O qui na vórta acuntecêu
Eu fiquêi munto trístím
E ninguém lígô pra eu
O LULA mi ressepicionô
Meu litrão todínho tomô
Meu tizôro si iscafedêu!

Pedrinho Goltara


Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 24/08/2008
Reeditado em 25/08/2008
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