É A GRANDEZA DE DEUS ONIPOTENTE...

É lição nesta vida o formigueiro

Compenetrado na luta e no trabalho

Na tarefa não tem um ato falho

Seu labor é intenso e prazenteiro

Motivado não é pelo dinheiro

O segredo está na robusteza

União, parcimônia e destreza

E ao líder manter-se obediente

A grandeza de Deus onipotente

Demonstrada na santa natureza

Abre a boca vermelha o vulcão

E as entranhas expulsa para o ar

Sua ira ninguém pode aplacar

Nem deter a cruel destruição

Minerais a ferver na combustão

Queima tudo ao redor com tal bruteza

Mas após esfriar traz a beleza

Fertiliza a terra ricamente

É a grandeza de Deus onipotente

Demonstrada na santa natureza

Os pássaros se abrigam nos seus ninhos

Quando o manto da noite cobre os campos

Sob a luz de milhões de pirilampos

Só se ouve o coro dos sapinhos

O zum zum de insistentes mosquitinhos

E morcego que suga sua presa

O tatu cava a terra com destreza

A coruja vai à caça diligente...

É a grandeza de Deus onipotente

Demonstrada na santa natureza

Nas cavernas repletas de segredos

Vem de cima as estalactites

Do chão sobem as estalagmites

Saliências que brotam feito dedos

Esculturas nos ventres dos penedos

Faz-me ver que autor dessa beleza

O que é rude transforma com leveza

Numa obra de arte simplesmente

É a grandeza de Deus Onipotente

Demonstrada na santa natureza

Mote: Carlos Aires

Glosa: Luciene Soares

Luciene Soares
Enviado por Luciene Soares em 29/10/2008
Reeditado em 29/05/2018
Código do texto: T1254673
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