FEL E MEL

Acolá não entro mais

Porque de lá já saí:

Uma passagem estreita

Que outra igual nunca vi.

Se a porta do mundo é larga

E em viver bebo fel

Que não dizer da amarga

E estreita porta do “céu”?!

A culpa é do arcebispo,

Do padre ou do meu pastor?

Não digo, pois corro risco

De culpar o bom Senhor.

E “Ele” não é culpado

Pois é de essência pura:

Um fruto da fantasia,

Engenho da “criatura”.

Antonio Leal
Enviado por Antonio Leal em 15/03/2009
Código do texto: T1488029
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