FEL E MEL
Acolá não entro mais
Porque de lá já saí:
Uma passagem estreita
Que outra igual nunca vi.
Se a porta do mundo é larga
E em viver bebo fel
Que não dizer da amarga
E estreita porta do “céu”?!
A culpa é do arcebispo,
Do padre ou do meu pastor?
Não digo, pois corro risco
De culpar o bom Senhor.
E “Ele” não é culpado
Pois é de essência pura:
Um fruto da fantasia,
Engenho da “criatura”.