Minha Esposa

(Francisca Patrícia Pereira)

Quanta graça que eu encontrei

na mulher da minha vida!...

A divina companheira

na mesmice desta lida,

porque nunca esteve ausente

no momento mais contente

ou na hora mais sofrida.

Ela sabe ver que a vida

é viril monotonia,

nunca deixa de ser sóbria

mesmo quando na agonia,

tem amor, como já disse,

mesmo sendo na mesmice

e é feliz sem ironia.

Ela sabe que a alegria

vem de amar coisas pequenas:

foi amando este poeta

que sofria em grandes penas

que hoje sou grande penedo,

vou contar-lhes um segredo:

é a Patrícia que amo apenas!

Como flores de açucenas

que brotando à primavera

vão deixando tão branquinho

o jardim da nova era,

ela fez de mim milagre,

nunca mais fel e vinagre!...

Hoje o sonho da quimera!

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 25/04/2009
Reeditado em 25/04/2009
Código do texto: T1559074
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.