Carta puema pra Sonia


Minha Cara amiga,
Tão cara que nunca mais deu as caras
Outro dia pedi ao vento que passava nestes tempos de mal tempo que lhe desse um recado:
- Por favor, diga a Sonia que eu existo, ainda, e talvez, por pouco tempo.
Depois ordenei aquele músculo a que chamam coração (os bobos e sonhadores) que atentasse para o seguinte:
- Se o vento que vem de (e sei "que o vento que venta cá, é o mesmo que venta lá...”) Macaé, não trouxer uma palavra amiga, daquela amiga, que é impossível esquecer
Faça como na letra daquela canção "...risque seu nome do meu caderno..."
Eu sei que o coração não manda nada, mas a mente grava.
Por sorte, às vezes, a mente não mente e ela se cuidou de me lembrar que eu era quem devia lembrar que a Sonia existe, e, por Deus, espero que por muito tempo.
Foi a Sonia, que me mandou um excelente livro e suas excelsas e gentis palavras de incentivo e apreço. E eu, nem sequer agradeci. Extemporaneamente, o faço agora: MUITÍSSIMO OBRIGADO, AMIGA!... Valeu!...
Tenho trabalhado bastante com aqueles meus velhos e tediosos poemas passando-os à limpo e agora INFORMATIZANDO-OS pois tenho feito no meu computador e com isto eles ficarão mais facilmente disponível para as eventualidades do concursos literários. Confiado e induzido por você,espero abocanhar num deles, pelo menos uma menção desonrosa!


PÔ, já falei tanto e nem toquei no "negão"!..
Como está o "Gabi"? Dê-lhe um cheiro de homem
e um abraço de amigo.

Procê um cheiro de amigo
e um abraço de irmão!...
PS.: ói aí o computador computando.
ói aí o processador de texto, processando!
Só faz farta no processador
o processar desta dor
qui é a dô da sordade,
esta dô que dá vontade
dagente se arribá
e ir revê, dagente
que a gente gosta
dos zóio a nos oiá.
outra coisa que faz
farta neste tá processador
é uma gramatica arretada
daquela qui se agente errá
ele consiga acertar
prá cartas e os puemas
qui agente queira mandar
vá certin, mais tao certim,
que quando as pessoas
lê num consiga arreliá.
Prá acabar cum esta cunversa
que tal um beijo mandá
prá Dona Sonia Maria
e seu piá Gabrié
pro mode quieles
tão longe,pur ditrás
destas marés
que a vista promais
que tente,nunca,
conseque avistá
mais iscrevendo,
(e se o curreio num atrasá,)
sumana que vem
eles estarao comigo
inquanto estiverem lendo –
tem gente qui cunsegue
eu vi inte na TV ¬
estarao mi uvindo
e unvindo meu coracao
Que bate mui respeitoso
más cum amor e cum admiração.

Ps.: admiração no texto
num é tá do siná qui
tombém chamam de exclamação!