A REVOLTA DE UM ESCRAVO
Deus é a fonte divina
De poder e de bondade,
Fez tudo que a terra cria
Com sua força e vontade
Criou o homem e cedeu-lhe
O fruto da liberdade.
Porém o homem na terra
A tudo quer dominar
Escravizando o seu próximo
Só pensa em multiplicar.
O esforço do pequeno
Faz o grande prosperar.
A prova disso seu viu
No tempo da escravidão,
Quando o infeliz cativo
Sofria a humilhação,
Trabalhando como burro
Para enricar o patrão.
...........................................
Tinha mais de cem escravos
Na sua propriedade,
Que viviam na fazenda
Sem direito a libertade
Sob o jugo do chicote
Nas garras da crueldade.
Porque a lei do barão
Era cruel e tirana
Se um escravo reclamasse
Daquela lei desumana
Era amarrado e passava
Apanhando uma semana.
..........................................
Esse barão se orgulhava
De sua força estupenda,
Dizia como egoísmo:
- Não conheço quem me ofenda
Nem Deus poderá comigo
Dentro da minha fazenda.
...........................................
Assim o barão perverso
Fazia toda maldade
Maltrava os inocentes
Com sua perversidade,
Não pensava nos castigos
Da força da Divindade.
...........................................
Porém Deus estava vendo
Tudo que o barão fazia,
Enquanto ele na fazenda
Praticava a tirania
Se aproximava o castigo
Que ele tanto merecia.¹
_________________________________________________________
¹(Fragmento do livro de cordel A REVOLTA DE UM ESCRAVO). À venda na banca de cordel João Firmino Cabral - Mercado Municipal Antônio Franco - Aracaju-SE-Brasil)
Deus é a fonte divina
De poder e de bondade,
Fez tudo que a terra cria
Com sua força e vontade
Criou o homem e cedeu-lhe
O fruto da liberdade.
Porém o homem na terra
A tudo quer dominar
Escravizando o seu próximo
Só pensa em multiplicar.
O esforço do pequeno
Faz o grande prosperar.
A prova disso seu viu
No tempo da escravidão,
Quando o infeliz cativo
Sofria a humilhação,
Trabalhando como burro
Para enricar o patrão.
...........................................
Tinha mais de cem escravos
Na sua propriedade,
Que viviam na fazenda
Sem direito a libertade
Sob o jugo do chicote
Nas garras da crueldade.
Porque a lei do barão
Era cruel e tirana
Se um escravo reclamasse
Daquela lei desumana
Era amarrado e passava
Apanhando uma semana.
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Esse barão se orgulhava
De sua força estupenda,
Dizia como egoísmo:
- Não conheço quem me ofenda
Nem Deus poderá comigo
Dentro da minha fazenda.
...........................................
Assim o barão perverso
Fazia toda maldade
Maltrava os inocentes
Com sua perversidade,
Não pensava nos castigos
Da força da Divindade.
...........................................
Porém Deus estava vendo
Tudo que o barão fazia,
Enquanto ele na fazenda
Praticava a tirania
Se aproximava o castigo
Que ele tanto merecia.¹
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¹(Fragmento do livro de cordel A REVOLTA DE UM ESCRAVO). À venda na banca de cordel João Firmino Cabral - Mercado Municipal Antônio Franco - Aracaju-SE-Brasil)