OS CACHINHOS DE ARABELA

Não falo do seu sorriso

que a moça não é banguela

E não falo do olhar

Que é do corpo a sentinela

Falo agora sem rodeios

Dos cachinhos de Arabela

Não foi a cabelereira

Que anelou o cabelo dela

Dona Selma, Seu Aderbal

Conversando na janela

Decidiram nesse dia

Gerar mais uma donzela

Cada um fez uma lista

Antes de partir pra trela

Ela quis uma poetisa

Ele quis uma tagarela

Ela quis as pernas longas

Ele pensou com cautela

De chamar essa menina

com o nome da avó dela

E assim nasceu Beluska

Ara muito mais que Bela

Cresceu e virou estrela

da vida da filha dela

(que também tem os cachinhos, os cachinhos de Arabela)

Amélia de Morais

Amélia de Morais
Enviado por Amélia de Morais em 28/09/2009
Reeditado em 14/12/2012
Código do texto: T1836957
Classificação de conteúdo: seguro