O Grito de 500 anos - Parte III
Na carta para o seu Rei,
Pero Vaz de Caminha.
Soube mais do que ninguém,
A sua beleza exaltar.
Desta terra,
Que se plantando tudo dá.
Ele fala das florestas,
E dos rios que ainda se vê por lá.
De uma natureza,
Que nunca vira em outro lugar.
De uma beleza,
Que ao seu coração veio inflamar.
Assim torna-se a mais bela descrição,
Deste lindo lugar.
Que jamais alguém,
Possa nem perto chegar.
Portugal só iria interessar,
Se houvesse ouro, ou riquezas para levar.
E assim o pau Brasil,
Começou a retirar.
E para que as madeiras,
Pudessem explorar.
Ficaram uns Portugueses,
Os primeiros por cá.
Com o convívio,
E a distancia do lar.
Surgiu a primeira mistura,
Com um povo de outro lugar.
Mas durante 30 anos,
Só foi o que vieram buscar.
Pois o único sonho,
Era as Índias explorar.
Por tantos anos esquecida,
Vieram logo a te explorar.
Usando a riqueza deste solo,
Pois não há melhor em outro lugar.