O grito de 500 anos - Parte VI

Mas aos poucos o interior,

Começaram a desbravar.

Pelo rio São Francisco,

As Carrancas começaram a navegar.

Com a coragem,

Que os atirou no mar.

Navegaram o São Francisco,

Até em Minas chegar.

Em busca do ouro,

Ou de diamantes encontrar.

Os bandeirantes de São Paulo,

Caminharão também por lá.

E assim começou,

O Sertão e o Serrado desbravar.

E com o achado de pedras,

Cidades foram se formar.

E Minas,

Um grande Estado se tornar.

O principal para os olhos do Rei,

Que estava com o ouro a sonhar.

Mas com tanto verde,

A muitos veio interessar.

E a nossa costa,

Começaram a saquear.

E de tanto insistir,

Franceses e Holandeses.

Por um tempo,

Vieram aqui estar.

A Bahia e o Rio um pouco,

Mas em Pernambuco.

Ainda suas arquiteturas,

Podemos encontrar.

Até o seu povo,

Ainda há por lá.

Pois por muito tempo,

Quisesses ficar.

Palavras holandesas,

Ainda escuta-se por lá.

A simples palavra Broto,

Que não me deixa negar.

E Maurício de Nassau,

O nome de uma cidade veio ofertar,

Ó linda, Ó linda.

Que até hoje vamos chamar.

Mas uma coisa eles vieram buscar,

Foi a tecnologia da cana plantar.

E depois de 20 anos por aqui morar,

Foram retirados para nunca mais voltar.

E no Maranhão,

De francês podemos classificar.

Pois a sua arquitetura,

É toda de lá.

Até a sua capital,

Um Rei francês vem homenagear.

Com um nome de São Luiz,

Mas santo nunca foi por lá.

Marinaldo Silva
Enviado por Marinaldo Silva em 01/08/2006
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