CUPIDO ARROJADO


Tu contavas arruaças
No meio da multidão
Na mão, o arco e a flecha
E um poderoso facão
Que desferiu o primeiro
Dos golpes, o mais certeiro
Dentro do meu coração

Me puxaste o cabelo
Derreando-me no chão
Zombaste do meu pedido
De clemência e de perdão
Por eu haver duvidado
De que és muito arrojado
Cangaceiro do sertão!

Este cupido arrojado
Sua seta,em mim,cravou
No escaninho do peito
E nunca se desculpou
Por me deixar apaixonada
Sozinha e abandonada
Por quem nunca,a mim,voltou!


Êta cupido malvado!

bjs,soninha



Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 07/03/2010
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T2124683
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