O DESEJO.
Desejo chega na gente,
Por um motivo qualquer,
Com atos inconseqüentes,
Leva-nos pra onde quer,
Muda a razão de repente,
Deixa o lúcido inconsciente,
Faz do esperto um mané.
Desejo sobe a cabeça,
E desce pro coração,
Instala-se em cada célula,
Com o auxilio da visão,
É mesmo duro na queda,
Ele é o papel moeda,
Que sustenta uma ilusão.
Desejo é avassalador,
Inconseqüente e voraz,
No coração que se instala,
Tira o sossego e a paz,
Foi a arma que o inimigo,
Fez uso no paraíso,
E venceu os nossos pais.
Desejo é arma perigosa,
Quando habita em nosso ser,
Suave como uma rosa,
Até fazer-nos ceder,
É o falso conselheiro,
Perspicaz e sorrateiro,
A todos que nele crer.
Desejo é areia movediça,
Em tapete disfarçado,
É o chefe da malícia,
Igual um campo minado,
Mora junto do perigo,
Do ser maior inimigo,
É forte e dissimulado.
Desejo é cobra na moita,
No ponto de dar o bote,
É a ação mais afoita,
Traz a miséria por dote,
Entorpece o coração,
Faze-o agir por emoção,
Leva-nos em fim a galope.
Desejo é na verdade,
O querer descontrolado,
Regente da vaidade,
Que vem sem mandar recado,
É o irmão da insensatez,
Primo da estupidez,
Em nosso cérebro gerado.
Desejo mal estimado,
Até pelos moribundos,
É a raiz do pecado,
Revela-se em todo mundo,
Basta sentir emoção,
Que essa forte sensação,
Aparece num segundo.
Desejo é a ironia,
Que o destino plantou,
No solo do coração,
A semente germinou,
E impreguinou toda gente,
Até as mais inocentes,
Esse ser contaminou.
E você que está lendo,
Do desejo a descrição,
Creia no que estou dizendo,
Não é mera ficção,
Gerada dentro do homem,
Disfarçada em outro nome,
Chamada fascinação.
C B Araújo. 31/05/2010
Desejo chega na gente,
Por um motivo qualquer,
Com atos inconseqüentes,
Leva-nos pra onde quer,
Muda a razão de repente,
Deixa o lúcido inconsciente,
Faz do esperto um mané.
Desejo sobe a cabeça,
E desce pro coração,
Instala-se em cada célula,
Com o auxilio da visão,
É mesmo duro na queda,
Ele é o papel moeda,
Que sustenta uma ilusão.
Desejo é avassalador,
Inconseqüente e voraz,
No coração que se instala,
Tira o sossego e a paz,
Foi a arma que o inimigo,
Fez uso no paraíso,
E venceu os nossos pais.
Desejo é arma perigosa,
Quando habita em nosso ser,
Suave como uma rosa,
Até fazer-nos ceder,
É o falso conselheiro,
Perspicaz e sorrateiro,
A todos que nele crer.
Desejo é areia movediça,
Em tapete disfarçado,
É o chefe da malícia,
Igual um campo minado,
Mora junto do perigo,
Do ser maior inimigo,
É forte e dissimulado.
Desejo é cobra na moita,
No ponto de dar o bote,
É a ação mais afoita,
Traz a miséria por dote,
Entorpece o coração,
Faze-o agir por emoção,
Leva-nos em fim a galope.
Desejo é na verdade,
O querer descontrolado,
Regente da vaidade,
Que vem sem mandar recado,
É o irmão da insensatez,
Primo da estupidez,
Em nosso cérebro gerado.
Desejo mal estimado,
Até pelos moribundos,
É a raiz do pecado,
Revela-se em todo mundo,
Basta sentir emoção,
Que essa forte sensação,
Aparece num segundo.
Desejo é a ironia,
Que o destino plantou,
No solo do coração,
A semente germinou,
E impreguinou toda gente,
Até as mais inocentes,
Esse ser contaminou.
E você que está lendo,
Do desejo a descrição,
Creia no que estou dizendo,
Não é mera ficção,
Gerada dentro do homem,
Disfarçada em outro nome,
Chamada fascinação.
C B Araújo. 31/05/2010