AMOR, ETERNO AMOR
Odeio dizer adeus
A quem de fato eu amo
Não gosto de despedida
Tua presença conclamo
Voltes logo, por favor
Pois o teu olhar reclamo
Se é ser inteligente
Não sofrer do coração
Pois eu já fui reprovado
Na escola da razão
Na caixa do pensamento
Só há amor e paixão
O meu riso num segundo
Se abre ao dá com ela
Com seus cabelos perfeitos
Me olhando da janela
Sua beleza realça
Com boa seda ou flanela
Foi minha paixão primeira
A mulher com quem casei
Com uma mulher assim
Por toda vida sonhei
Ela é minha rainha
E eu sou hoje o seu rei
Acabou-se a mazela
Que tinha na solteirice
Hoje eu canto louvores
E me livrei da mesmice
Faria tudo de novo
Pra ter sua brejeirice
E quando nós nos guardamos
Para o único amor
Reina em tudo a harmonia
Vai embora o dissabor
Os filhos crescem felizes
E desconhecem a dor