NAS TREVAS E NA LUZ.

De Manoel Lúcio de Medeiros.

Nas luzes eu vejo a fonte,

Da vida a me convidar,

E um sol que ilumina,

Noite e dia sem cessar!

Um claro que nunca apaga,

Um raio que brilha a luz,

Um fogo vivo que acende

Num horizonte que prende.

Nas trevas vejo o escuro,

Perde-se na escuridão,

Eu vejo que dentro daquilo,

Só existe a perdição,

No escuro se esconde,

Os males que dão plantão,

Ferindo todos os homens,

Negando sempre o perdão!

Nas trevas vejo a morte,

Recebendo o seu castigo,

Punindo o ser com dores,

Gerando o inimigo,

Sem ter dó ou piedade,

Sem socorro na cidade,

Quem vence é a maldade,

E o bem, pra trás ficando!

Na luz vejo a esperança,

Estrela sempre a brilhar

A uma paz serena e santa,

E a hora sem vacilar,

Vejo no norte um abrigo,

No sul confiança eu pus,

Tudo de bom que eu viso,

Vou só encontrar na luz!

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Malume
Enviado por Malume em 13/10/2006
Código do texto: T263373