Cangaceiro Arretado

Um cangaceiro arretado
Resolveu "fazer carreira"
Foi morar na beira-mar
Desprezou a cachoeira
Sentadinho lá na praia
Olhando os "rabo de saia"
Se encantou co'a "doideira"

Quietinho, espiando
O "vuco-vuco" na areia
Ele que não é de ferro
Viu ferver o sangue na veia
Agarrou o seu "trabuco"
Partiu, feito um maluco
E a coisa...ficou feia.

Botou homem pra correr
E a mulher "aporrinhada"
Encolhida na areia
Pois a roupa foi levada
O cangaceiro a carregou
Pelas matas se embrenhou
E esqueceu da tabuada.

E a "carreira"?! -Ai coitada!

bjs,soninha


Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 07/04/2011
Reeditado em 21/05/2011
Código do texto: T2895036
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.