OS MESES DO ANO.

Sou cordelista com orgulho,

Passo a vida assim rimando,

Aventuras e lindas histórias,

E fatos do nosso cotidiano,

Por isso aqui vou tentar,

Em mais um cordel versar,

Os doze meses do ano.

Janeiro o primeiro mês,

De sol quente e chuvas fortes,

Mês das férias dos alunos,

Trinta e um dias sem cortes,

Próximo a linha do equador,

É um mês de muito calor,

Na grande região norte.

Chega o mês de fevereiro,

Em que se finda o verão,

Todos passam o ano inteiro,

A esperar esta estação,

De apenas vinte e oito dias,

Em que festas e fantasias,

Tomam conta deste chão.

Agora no mês de março,

Mês das safras de café,

Das enchentes da quaresma,

Das festas de são José,

E sua grande quermesse,

Fim do primeiro trimestre,

Só não sabe quem não quer.

Chega-se ao mês de abril,

Mês do fim da chuvarada,

Quase inicio da primavera,

A estação perfumada,

Mês do índio e Tiradentes,

Nosso herói inconfidente,

Em nossa história lembrada.

Chegamos ao mês de maio,

É mais um de trinta dias,

Diz-se ser o mês das mães,

E também mês de Maria,

Quando tudo se renova,

E o colorido das rosas,

Enchem o amor de fantasia.

Já estou no mês de junho,

Das festas de são João,

Da canjica e da pamonha,

E arrasta pé no salão,

Famoso mês das fogueiras

Das moças namoradeiras,

Do milho assado e quentão.

Mês de julho é chegado,

O sétimo do calendário,

O tempo das folhas secas,

E mudanças de cenário,

Em que a floresta reclama,

Destruída pelas chamas,

De maldosos incendiários.

O oitavo é o mês de agosto,

Mês das festas de rodeios,

Das montarias em touros,

E peão apertar os arreios,

Dizem os de mais idades,

Ser o mês das tempestades,

Tempo impróprio pra passeios.

Já estamos em setembro,

O nono do calendário,

Mês da nossa independência,

E do técnico agropecuário,

É o mês de Juscelino,

Santa Aurélia e são Firmino,

De médico veterinário.

Outubro o décimo mês,

Esperado mês da criança,

Contendo trinta e um dia,

Da proteção a infância,

Também mês do professor,

Do profissional aviador,

E tempo das abastanças.

Chega o décimo primeiro,

O tempo das trovoadas,

Em todo mês de novembro,

Inicio das chuvas pesadas,

É o mês do inventor,

Também do rádio amador,

Penúltimo degrau da escada.

Finalmente é dezembro,

Mês das festas natalinas,

Das praças iluminadas,

Que a todo mundo fascina,

É o famoso mês do perdão,

Em que todo coração,

Espera uma benção divina.

Assim se finda o ano,

Doze meses com certeza,

Cinqüenta e duas semanas,

Todas de igual beleza,

Trezentos e sessenta e cinco dias,

De tristezas e de alegrias,

Que sempre trazem surpresas.

24/04/2011.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 24/04/2011
Código do texto: T2927793
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