Matando os 7 (Cordel)

Eu vou dar triste notícia

Que aconteceu outrora

Não é caso de polícia

Mas virá a ser agora

De uma vez sete defuntos

Vieram a ser presuntos

Num sopapo dum caipora.

O caipira chega em casa

Depois de dia cansativo

Sol fortíssimo feito brasa

Matando mato nocivo

Da rocinha que ele planta

Quase na hora da janta

Descansar muito é preciso.

Os pobres assassinados

Invadiram a cozinha

Estavam esfomeados

Queriam uma comidinha

Sem saber do triste fim

Que estava para vim

À ceifar suas vidinhas.

Derramado sobre a mesa

Um tiquinho de rapadura

Que pra ele é sobremesa

Pois não tem muita fartura

Atraídos pelo cheiro

Vieram todos ligeiros

Degustar as gostosuras.

O que tinha pela frente

Eles foram devorando

Que tristeza minha gente

Quando o dono foi chegando

Ele viu os pequeninos

E num grande desatino

Sua arma foi pegando.

Foi mesmo uma chacina

Aquela cena horrível

Para que ter essa sina?

Uma morte tão terrível?

Grudados igual chiclete

Morreram todos os sete

Pelo caipira insensível.

Dizem que nem sentiu dor

Não se ouviu nem um agito

Do caipira exterminador

Ouviu só um feliz grito:

-Matei sete de uma vez,

Venha ver oh Marinês!

Não sobrou nem um mosquito!

Esse texto é baseado

Em história infantil

Que no mundo a todo lado

Muita criança ainda não viu

Espero que os pais mostrem

Às crianças e elas gostem

Da historinha do tio.

Abraços a todas as criancinhas do meu Brasil, em especial meus sobrinhos: Igor, Isabella e Elysa (garantirow né).rsss

Edilson Biol
Enviado por Edilson Biol em 19/07/2011
Reeditado em 12/09/2011
Código do texto: T3105420
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