A MORTE ANUNCIADA DE AMY WINEHOUSE
 
De tempos em tempos surge
Na música um expoente
De talento reluzente
E de sucesso estrondoso
Não raras vezes, sabemos
O dom tem a companhia
De loucura, rebeldia
Num astro muito famoso
 
Uma cantora londrina
Foi destaque de vendagem
Porém, marcou sua imagem
Por diversas confusões
Essa é Amy Winehouse
Que pôs o seu nome em voga
Pelo álcool, pela droga
E pelas premiações
 
Qualquer e todo mortal
Aos erros está sujeito
Assim, não tem o direito
De fazer um julgamento
A crítica ao semelhante
Deve ser bem ponderada
Pois surpresas nessa estrada
Temos a todo momento
 
É lamentável, mas fato:
A conduta dessa artista
Só pode mesmo ser vista
Como sendo suicida
Dominada pelo vício
A talentosa menina
De maneira paulatina
Destruiu a própria vida
 
Milhões de discos vendidos
Na carreira meteórica
Legião de fãs eufórica
A cada apresentação
Em paralelo, um cenário
De desgraça pessoal
Um descontrole total
Fatal desfiguração
 
Mergulhada tristemente
Nos mares da inconsequência
Os problemas em sequência
Prejuízos lhe causaram
Nos palcos, brilho inconteste
No corpo, chagas terríveis
Que contradições incríveis
A trajetória marcaram
 
O precoce desencarne
Já fora prenunciado
Vinha sendo desenhado
A cada passo... Que pena!
Uma estrela envenenada
Não suportou a pressão
Partiu, cumpriu a missão
Nessa jornada terrena