A Madastra Adoentada

Essa história se passou

Lá na praia das malvinas

Com a pobre da madastra

No banheiro da casinha

Adoentada da barriga

Um mal que lhe atigia

Era tanta peidaria

Que ela cometia

Tracanda no banheiro

nem ela resistia

era tanto o fedor

que a ela sufocária

Na cozinha a agonia

Ao cheiro que se seguia

Era tanta a correria

E todos maldizia

Esse urubu não digeriu

O papo ela engoliu

Para cheira tão mal

Do lixo ele partiu

A casa em agonia

A fossa já enchia

era tanta caganeira

que a fossa não resistia

Depressa vem meu velho

Pro mar em correria

Mergulhar em suas águas

Que é pura calmaria

Na quela paisagem

Eu me acalmaria

Podia peidar avontade

que ninguém escutária

Vamos pra casa meu velho

Que aqui tô passada

são tantas dores de barriga

Que já tô é assada

Tenha calmar minha flor

Linda como uma flor

Essa dôr vai passar

E tudo vai melhorar

Nessa altura a pobre fossa

No limite explodia

Vomitando os escrementos

Era pura porcária

Everaldo por favor

Faça algo si senhor

Desentupa eesa fossa

que a muito estorou

São cinco da manhã

Que que eu posso fazer

Vou acordar um miserável

Pra a merda resolver

E assim fui correndo

Pra casa do escolhoido

Acorda Lô vamos em casa

Que a fossa estorou

A essa hora da manhã

Na fossa não vou pegar

Mãos na merda dos outros

Jamais vou pegar

Abra um buraco

De urgência pra água escuar

Depois a gente resolver

Como a merda vou tratar

E os dia se passaram

Com a água a escuar

Jamais se tinha visto

Tanto escremento a flutuar

Essa foi a história

Que a todos vou contar

Da madastra cagona

que estorou a fossa do lugar.

Everaldo da Silva
Enviado por Everaldo da Silva em 22/08/2011
Código do texto: T3176351
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