A BATALHA CRUEL.






Foi briga de famílias arretadas,
Que agora trago para este recanto,
Não adiantou rezas nem quebranto,
Só restou poeira nas estradas,
Silvério, moço forte dos Madeira,
Namorava Andina dos Andrade,
Duas famílias que naquela cidade,
Trocavam forças pela hegemonia,
Tudo começou quando naquela freguesia,
Andina menina de pequena idade,
Já trazia no bucho o filho da besteira,
De Silvério, que cometeu a asneira,
Por isso, sacrificado sangrou até à morte,
Quirino Andrade, seu dissonante,
Jurado, procurou pela sorte,
Mas, não adiantou, estrebuchou sem vida,
Com dez facadas, no meio da avenida,
Então o cáos se instalou,
Madeiras e Andrades travaram batalha cruel,
Mais dois de cada família foram enviados ao céu,
Aquiles e Altivo dos Andrade, Silvino e Sávio dos Madeira,
Naquela guerra de vida inteira,
Só sobraram as mulheres e os idosos,
De dois clãs que ficaram famosos,
Na calma e doce vida de Estância Rica, prazenteira.


Por: Jaymeofilho.
06/10/2011


Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 06/10/2011
Reeditado em 19/11/2012
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