CORDEL DA INTELIGÊNCIA- O5.

A todos os bons de crânio,
Quero aqui desafiar,
A ler esse pequeno cordel,
Matutando em decifrar,
Sem entrar numa roubada,
A dezena de charadas,
Que aqui vão encontrar.
( 01 )
Se você é bom de tino,
Decifre esse dilema,
Pro sujeito bom de cuca,
Não o é nenhum problema,
Não se sinta enrascado,
Responda-me de que lado,
A galinha tem mais penas.
( 02 )
Essa agora é muito fácil,
Leia e fique meditando,
Não pode se demorar,
Com a cuca esquentando,
Responda-me sem demora,
E me diga a melhor hora,
Para quem está se afogando.
( 03 )
Essa terceira charada,
Mate sem titubear,
Talvez você também faça,
Isso sem se importar,
Pode até morrer de rir,
Mas se as pernas não abrir,
Ninguém vai poder usar.
( 04 )
Eis ai outra charada,
É um tanto interessante,
Parece ser muito fácil,
Responda-me num instante,
Nem precisa fazer figa,
Fale-me o que uma formiga,
Tem maior que um elefante.
( 05 )
Veja então essa charada,
É um pouco complicada,
Esse é um evento sinistro,
Que não tem hora marcada,
Nele as honras e atenção,
São todas para o anfitrião,
Que não participa de nada.
( 06 )
Essa charada é maneira,
Responda-me se souber,
Não fique dando bobeira,
Nem uma de Zé Mané,
Mostre sua inteligência,
E me diga a diferença,
Da arma de fogo pra mulher.
( 07 )
Tenho pernas cabeludas,
Sou um animal bem feio,
Vivo nos cantos escondida,
Não saio nem pra recreio,
Posso até cruzar um rio,
Tecendo meu próprio fio,
Responda sem arrodeios.
( 08 )
Ao ler mais essa charada,
Sua cuca vai esquentar,
Sou astuta e dorminhoca,
Mas não posso me zangar,
Mordo sem nenhum segredo,
Quero ver quem não tem medo,
Se algum dia eu lhe picar.
( 09 )
Eis a penúltima charada,
Essa é mesmo uma moleza,
Eu sou filho do petróleo,
Resistente com certeza,
Sou redondo igual peteca,
Quando velho fico careca,
Desprezado e sem beleza.
( 10 )
Lendo a décima charada,
Preste bastante atenção,
Sou enxuta ou aguada,
Depende da ocasião,
E onde tem carne assada,
Sou a grande convidada,
Eu sou o xis da questão.

Estão ai meus amigos,
Dez charadas pra vocês,
Mostrem a capacidade,
Matem todas de uma vez,
Isso é mamão com açúcar,
Mas não vão fundir a cuca,
Enlouquecendo de vez.

Cosme B Araujo
25/02/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 25/02/2012
Reeditado em 25/02/2012
Código do texto: T3519952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.