O MOTOQUEIRO
E O
PASSARINHO.
Certo dia um motoqueiro,
Que andava em disparada,
Saiu logo bem cedinho,
Pra fazer sua jornada,
Era tempo de verão,
Uma imensa serração,
Assim pegou a estrada.
Andava sempre veloz,
Correndo pra se acabar,
Chovesse o fizesse sol,
Não tinha medo de azar,
Na pressa desembestada,
Numa curva da estrada,
Ele não conseguiu frear.
E acertou bem no meio,
De um pobre passarinho,
Que estava ali voando,
O inocente bichinho,
Caiu bem longe o coitado,
Ficou no chão estirado,
Só arquejando coitadinho.
Porem como o motoqueiro,
Tinha um bom coração,
Deu meia volta na moto,
Pegou o pássaro na mão,
Juntou o pobre animal,
Que estava ali bem mal,
E prestou socorro então.
Assim levou o tal pássaro,
E o pôs em uma gaiola,
Todo mole e arrepiado,
Pra morrer não via à hora,
Pois faixas e algodão,
Deu-lhe água e ração,
Deixou-lhe e foi embora.
Passaram-se então três dias,
E o passarinho espichado,
Parecia está nas últimas,
Semi-morto desmaiado,
O pobre nem se maxia,
Não comia e nem bebia,
Só arquejando o coitado.
Ao chegar o quarto dia,
Da tal coma despertou,
Percebeu que estava preso,
Na gaiola se espantou,
Ai gritou em desespero,
Meu Deus! matei o motoqueiro!
Entristecido desmaiou.
Cosme B Araujo.
04/04/2012.
E O
PASSARINHO.
Certo dia um motoqueiro,
Que andava em disparada,
Saiu logo bem cedinho,
Pra fazer sua jornada,
Era tempo de verão,
Uma imensa serração,
Assim pegou a estrada.
Andava sempre veloz,
Correndo pra se acabar,
Chovesse o fizesse sol,
Não tinha medo de azar,
Na pressa desembestada,
Numa curva da estrada,
Ele não conseguiu frear.
E acertou bem no meio,
De um pobre passarinho,
Que estava ali voando,
O inocente bichinho,
Caiu bem longe o coitado,
Ficou no chão estirado,
Só arquejando coitadinho.
Porem como o motoqueiro,
Tinha um bom coração,
Deu meia volta na moto,
Pegou o pássaro na mão,
Juntou o pobre animal,
Que estava ali bem mal,
E prestou socorro então.
Assim levou o tal pássaro,
E o pôs em uma gaiola,
Todo mole e arrepiado,
Pra morrer não via à hora,
Pois faixas e algodão,
Deu-lhe água e ração,
Deixou-lhe e foi embora.
Passaram-se então três dias,
E o passarinho espichado,
Parecia está nas últimas,
Semi-morto desmaiado,
O pobre nem se maxia,
Não comia e nem bebia,
Só arquejando o coitado.
Ao chegar o quarto dia,
Da tal coma despertou,
Percebeu que estava preso,
Na gaiola se espantou,
Ai gritou em desespero,
Meu Deus! matei o motoqueiro!
Entristecido desmaiou.
Cosme B Araujo.
04/04/2012.