Os Maias

A Magnifico Romance de Os Maias

Um dos melhores atores realistas portugueses, um escritor e consagrado poeta português José Maria de Eça de Queirós, nascido em Lisboa no mês de novembro de 1845, em Portugal Póvoa de Varzim.

Suas obras se caracterizam pela visão e traços de classe literária realista portuguesa. Não só os Maias, mas também noutras obras como o Primo Basílio e o Crime do Padre Amaro, as personagens femininas representam o pecado da luxúria, da perdição. Os historiadores tentam explicar este fato com semelhança desta obra ás demais com a intrigante atuação das mulheres que exercem este sentimento como a rejeição materna que Eça demonstra nestas obras.

Narrarei o romance em rimas na versão cordel, com fatos verídicos de um romance trágico produzido em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A ação inicia-se no Outono de 1875, e retrata um amor entres duas famílias da realeza portuguesa na época, a trama despertou admiração, com traços e costumes típicos da nobreza coberta por desavenças, luxúria, poesia e sofrimento exacerbado do poeta por sua amada, já que o autor preocupa-se com a forte caracterização dos personagens femininos e alguns deles são definidos como seres fúteis que deprimem-se com seus casamentos, dessa forma traem os maridos, pois a história acontece envolta de um ambiente de insatisfação como com as personagens Maria Monforte; Gouvarinho e Raquel Cohen, a primeira e Maria Eduarda (filha) se inserem das tramas secundária e principal, respectivamente, as duas outras personagens são personagens-tipo, que caracterizam a sociedade e os costumes da época.

O primeiro afetado por toda esta insatisfação no romance é Pedro da Maia, seu amor foi além dos limites, fugindo dos padrões impostos. O conteúdo fúnebre, mortes e os desacordos das famílias desse par amoroso, geram polêmica, interesses, e escândalos amorosos, seguido de opiniões e paradoxos de escritores, trarei alguns dizeres valiosos dos personagens e de pessoas que viveram a época deste romance, a tragédia entre as famílias repercutiu e estendeu-se a desgraça por até as três gerações.

1° Fase...

Os Maias foi fruto da obra prima desse ilustre escritor...

Português Eça de Queirós de grande valor

Trata a história de Pedro da Maia, um ótimo ator,

Criado em educação inglesa e com muito amor...

Após a morte de sua mãe ficou inconsolável,

Recuperando-se ao conhecer uma mulher admirável;

Maria Monforte, era seu nome, com quem logo + casou,

Seu pai Don Afonso da Maia por um valor moral o renunciou,

A vida do casal em um casarão iniciou;

Ramalhete era o nome que Eça criou,

Residência Eclesiástica que ali se edificou...

O local de fresco ou campestre nada tem

O nome vem-lhe de um painel de azulejos

Desenhos de girassóis em seus azulejos

Tais girassóis não estão ali apenas por estética ou padrão

Simbolizam a família, terra e à agricultura a perfeita ligação.

Típico de aparência sombria,

Com um aspecto de parede severa

Os girassóis colocados onde deveriam estar a pedras de armas

Seu nome titulado como Escudo d'Armas;

Com aparência arquitetônica até hoje assim se mantivera

Uma fita distinguia-se as letras e números como darmas.

O abandono era o fim de fato para o Casarão?

Ou o destino já está escrito para seu fim na escuridão?

São muitos os elementos é indiscutível sua caracterização...

O edifício trás muitas perspectivas e grande mutação...

Já que a variedade de termos tem grande interpretação;

Como um cedro e variedades de, pinheiros;

Como o cedro-de-portugal, uma bela e sinistra cascata

Existiu Vênus Citereia era uma estátua e assim foi chamada.

A Vênus surgiu na antiga mitologia

Várias reinterpretações, e variedade de vegetações e flores...

Até em sonetos de escritores portugueses Vênus é tida também como deusa dos amores em sonetos de Bocage,

Passaram-se histórias, personagens fortes, porém sofredores...

No Ramalhete, no decorrer dos séculos, surgiram outros amores,

Mas assim como todo bom romance, não vive só de magia...

Poeta bom fala de amor, tragédias, sátiras com boa narrativa...

O casarão, O belo Ramalhete fecundou uma geração;

O casamento de ambos derivou dois filhos em sua união

Foram eles Carlos Eduardo e Maria Eduarda,

A desgraça começa quando Maria Monforte

Envolve-se pelos versos e galanteios de um senhor da corte,

Tancredo era italiano e um real nobre falido...

Era um forasteiro desgarrado com pensamento proibido;

Fugiu de seu país e se perdeu em um amor derruído.

Quando num destes dias Pedro saia a caça para se exercitar...

Fere o conde num acidente e o leva para sua casa...

Para seu ferimento de imediato tratar;

Que erro de Pedro querer seu nome respeitar,

Principia-se uma trágica história de amor...

Entre Maria Monforte e o Tancredo o desertor

Num belo dia ele investe para Maria cortejar...

Naquele dia ela saiu com ensejo de aos pobres sustentar,

Num encontro surgiu uma atração intensa como volúpia,

Despertou a paixão combinada com desejo e luxúria,

Sem palavras Tancredo tocou o corpo evolvente de Maria...

A senhora diz: Tu és louco em me procurar

Tancredo diz: Não sou louco, e sim enamorado estou por ti Maria,

O meu coração bate por ti majestosa senhora...

Maria diz: Os meus desejos já não me deixam + pensar agora...

Tancredo responde: Quero-te como mulher desde outrora...

Nem que seja apenas em pouca ocasião,

Ficarei feliz se durarem apenas horas nossa relação...

Deixe-me extasiado e sejas minha amante...

Deixe-me embriagado com sua beleza viciante;

Ferozmente ele a beijou, sem pensar ali a amou;

A sedução por sua cor pálida, quase o enfeitiçou,

Os amantes perderam-se ali, num ato estonteante.

Despertando-se nos hormônios um sentimento voraz,

Os beijos e carícias cativaram o + belo e reto sexo carnal,

Maria gemia e sussurros dela ele ouvia;

O sorriso e a irreverência de Maria o atraia,

O sexo ocorreu já no primeiro encontro, na mesma hora,

Tancredo não a resistiu e saboreou a bela e fogosa senhora...

Os dois deliciaram-se, despediram-se e foram embora.

Maria perdeu-se naquele amor depois só restou à dor,

Apaixonou-se pelo belo homem de olhos azuis,

Neste romance não houve grande mistério...

Tudo acabou quando Maria Monforte deixou Pedro

Em respeito a ele antes que houvesse um público adultério,

Não deixou prosperar sua infidelidade,

Pois para ela o sofrimento de Pedro seria uma crueldade.

Toma uma repentina decisão:

Fugir de Pedro no momento será a solução,

Antes que seu ato insano de adversidade...

Resultasse em morte por alguma parte;

Seria uma terrível e inevitável fatalidade,

Maria decidiu abandonar o casarão,

Sem avisar o marido de sua triste decisão,

Leva consigo a filha e deixando o pequeno no casarão.

Carlos vai se confortar na casa do pai...

Que será cuidado por ele e até o fim por seu avô...

Inconformado Pedro retorna definitivo para casa de seu benfeitor,

Mas o sofrimento de perder seu amor...

Não dura muito, pois já suportou o suicídio de sua progenitora,

Agora + uma fatalidade assombra os Maias

Num ato pensado, Pedro deu fim a própria vida com algor;

Seguindo-se destinos inesperados e episódios de amor e dor

Após a morte de Pedro, Dom Afonso decide criar o neto...

Com a decisão de viver e dedicar-se a este intento;

O neto Carlos vive uma esplêndida infância,

Forma-se em Medicina na Universidade de Coimbra...

Mesmo tendo uma profissão criticada na época,

Pois possuía um sobrenome nobre na alta sociedade

Obstinado montou um luxuoso consultório

Com os frutos do trabalho constrói o próprio laboratório...

Este é um cordel q tem muitos detalhes termos e que nem todos estão exateamneto como a obra original, escrevi muito intusiasmada este cordel espero q leiam a 2° fase, está quase pronta, pois Os Maias é magnífico como tanbém as demais obras de Eça de Queirós. Obrigado p/ os que leram e espero que tenham se deliciado com a primeira fase em seguida vem a ultima e reveladora, trágica mas primorosa com os feitos deste autor.

marcela sonhadora (pensadora)
Enviado por marcela sonhadora (pensadora) em 05/04/2012
Reeditado em 19/07/2012
Código do texto: T3595631
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