* Tecendo a manhã *

Um galo sozinho...

Não tece uma manhã.

Ele precisará de outros galos,

Nem que não seja seu fã.

De um que apanhe o grito lançado

E o lance a outro do lado,

Numa corrente irmã.

Que com muitos outros galos...

Se cruzem os fios de sol de seus gritos.

Para que cada manhã

Teça uma teia tênue de agitos.

Se incorporando em tela,

Se erguendo a tenda mais bela!

Onde entre todos os ritos.

No toldo: o amanhã...

Que plana livre de animação.

Amanhã, toldo de um tecido aéreo.

Que se eleva por si: Luz balão!

Como um galo devemos dar um grito aqui,

Ouvir, outro grito ali.

Formando uma entonação.

E assim ir juntando,

Diversos gritos que irão.

Se incorporando, se avolumando,

Se transformando em ação.

Para formar um produto final.

Um cidadão genial,

Para o futuro da nação.

Uma pessoa sozinha,

Terá pouca condição.

De mudar alguma coisa

Mas, unidas em mutirão.

Tudo podemos conquistar!

Se anime vamos lá,

Dê sua contribuição.

Se existe alguma coisa,

Que deseja transformar.

Peça ajuda a um amigo

E mais outro vai encontrar.

Não fique de braços cruzados,

Nem deixe ninguém isolado.

Se o que quer é mudar!

Sejamos iguais os galos,

Com seu grito firme e forte.

Quem sabe alguém o acompanha,

Mesmo que outros não goste.

Façamos a nossa parte...

Não é ciência ou arte,

Que encontraremos um norte.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 12/04/2012
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