À Dona Jove, minha mãe...

Do teu ventre não nasci

Amada progenitora

Em teu regaço cresci

Minha mãe, mestra, doutora

E jamais me esqueci

Foste de minha fé, pastora.

Mãe é aquela que cria

Diz o adágio popular

Disso sou a garantia

Tô aqui pra confirmar

Jove é minha alegria

Enquanto eu respirar.

Teu cheiro é inesquecível

Tua voz incomparável

Tua têmpera invencível

Tua moral considerável

Teu exemplo imprescindível

Tua “perda” irreparável!

És mãe a minha riqueza

Orgulho e emoção

De ti só herdei nobreza

Nesta data, em comoção

Dissipo toda tristeza

Através da oração.

Jovelina, sertaneja

De José, era o esteio

Grande foi tua peleja

Nada deixou pelo meio

Bendita e louvada seja

Tua garra sem receio.

Tuas mãos fortes, marcadas

Pela labuta incessante

Sempre foram abençoadas

Pela peleja constante

Em batalhas arrojadas

Tu saías triunfante.

Aqui te via rezando

Aos pés da Virgem Maria

Era uma santa escutando

O que outra santa dizia

A Mãe do céu enviando

O que a da Terra pedia.

Recebes minha homenagem

Nesta vida passageira

Até quando a viagem

For pra mim, a derradeira

Gozaremos na paragem

Da eternidade inteira.

Por Thomas Saldanha, Natal 13 de maio de 2012- Dia das mães e de Nossa Senhora de Fátima.

Thomas Saldanha
Enviado por Thomas Saldanha em 13/05/2012
Código do texto: T3664976
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.