Proza desafinada

Corri os oios,meio bestando,

Nos engasgo da tarde mardita

Aperreado na mordida de mosquito

que pintava de sangue e tinta

larguei légua na estrada barrenta

sempre molhando as ventas,

Que poeira fazia breu,

Nos sonhos, nas águas santas

Tardinha vinha dormindo

Carregando noite vizinha

Do alento, que se avizinha

Lembrança da rapariga

Que um dia foi minha

Demais só peço chuva

Para padre cizo

Que olha La no céu

pra este cabloco saúva

Termino aqui este travo

Que na língua deixou sica

Quem leu ficou bestando

Meio rolha ou muito bruto

deste poema que fica