"AFESTA DO JUBILEU COM BODAS DE DIAMANTE" - ASSEMBLÉIA DEUS NA CIDADE DE MOSSORÓ/RN. 75 ANOS - DE 1928 À 2003 -

A FESTA DO JUBILEU

COM BODAS DE DIAMANTE.

I

Por ser Deus Onipotente

Criador da expansão

Arquiteto Onisciente

De toda evolução

Onipresente é o Mestre

Do projeto em construção

II

Dele vem a inspiração

Pra o homem realizar

A permissão para agir

Pra correr ou pra parar

Por isso eu já vou pedindo

Pra Ele me Iluminar

III

Para que eu possa contar

E nos meus versos escrever

Sobre um tão grande evento

Que os Cristãos vão promover

Aqui mesmo em Mossoró

Precisa se ver pra crer

IV

Quando o dia amanhecer

No 13 do mês setembro

Toda Assembléia de Deus

Será como um só membro

Na festa do jubileu

Até 30 de novembro

V

Pensando nela eu me lembro

Dos dias de Salomão

Reinando em Jerusalém

Por aquela ocasião

Consagrando ali também

Uma grande construção

VI

Em meio à celebração

Nosso Deus se fez presente

E aqui no jubileu

Não será tão diferente

Pois o Espírito de Deus

Está alegrando a gente

VII

Por está em cada crente

Com sua glória e poder

Nas bodas de diamante

Que aqui nos vamos ter

Glorifique, ore e cante

Que o inferno vai tremer

VIII

A vitória é de quem crer

Cristo nos deu este ensino

O poder que nos faz forte

Vem do Grande Amor Divino

Pra gente vencer a morte

Alegre cantando um hino

IX

Davi ainda menino

Matou temido gigante

Confiando no Deus vivo

Sua história foi brilhante

Usou a pedra na funda

Para matar o infante

X

Agora nesse instante

Prestando bem a atenção

Usando da poesia

Faço uma constatação

Hoje matamos um gigante

Com esta inauguração.

XI

Porque aqui no sertão

Tem a tal da conjuntura

Um gigante que enfrentamos

Sem couraça ou armadura

Usando somente a fé

Pra romper sua estrutura

XII

Sem ter medo de altura

De crise ou risco Brasil

Temos nós uma certeza

Clara como o céu anil

Que a vitoria é da Igreja

Sem dar tiros de fuzil.

XIII

Quando Ela se Muniu

De um pastor presidente

Que tem muita habilidade

Na palavra é eloqüente

Um bacharel, professor

“Pequeninim”, mas valente.

XIV

Com ele daqui pra frente

Como o menino Davi

Também mataou o gigante

Que se levantou aqui

Disso eu dou testemunho

Do que de perto assisti

XV

Pois, como igreja aprendi

No exemplo que foi dado

Vivendo o homem o que prega

Será por Deus muito honrado

Pra vencer qualquer gigante

Que tenha se levantado.

XVI

“O terreno é alagado

Não serve pra construção”

Os SAMBALATES diziam

Não vai nem sair do chão

Mas os crentes se uniram

Dando ao pastor uma mão

XVII

Hoje nessa ocasião

Está sendo inaugurado

A maior das catedrais

Que temos no nosso estado

Triunfando o bem do mal

Seja Deus glorificado!

XVIII

Também hoje é festejado

Os setenta e cinco anos

Que a Assembléia de Deus

Fizera parte dos planos

De Jesus Rei dos Judeus

De quem somos os seus manos

XIX

Examinando nos canos

Dos anais da nossa história

Nele vemos muitas lutas

Sofrimentos das inglórias

Mas hoje se colhe um fruto

Com gostinho de vitória

XX

Para Deus é toda glória

Majestade e louvor

Mas, falaremos dos homens

Enviados do Senhor

Do Laranjeira ao João Gomes

Quem foi mais trabalhador.

XXI

Fez como um gladiador

Aqui, pastor Laranjeira

Enfrentando a fúria insana

Pra não fincar a bandeira

Sendo o que servia a Roma

A sua grande barreira

XXII

Mas, como a luz Verdadeira

Ninguém pode ofuscar

Nem se foge do destino

Chegou pra continuar

O Pastor Manuel Higino

Pondo o fogo no altar

XXIII

Começou a trabalhar

Com um punhado de crente

Deus os fez multiplicar

Brotando toda semente

Depois da grande colheita

Se erigiu um contingente

XXIV

A luta seguiu em frente

Pelas mãos dos bons obreiros

Edgar, José Leôncio

Dentre outros companheiros

Não fizeram como o “Pôncio”

Por serem fieis guerreiros

XXV

Foi um tempo verdadeiro

De muita dificuldade

Sem um pastor residente

Aqui na nossa cidade

Vez por outra um assistente

Supria a necessidade

XXVI

Em meio à diversidade

Deus estava bem presente

Conduzido o seu rebanho

Preparando cada crente

Para entregar o comando

Ao seu novo dirigente

XXVII

Mandou assim um pastor

Cheio da boa doutrina

Manuel Nunes da Paz

Com muita graça ensina

Ao crente ganhar cartaz

Pela palavra Divina

XXVIII

Venceram chuva e neblina

Foi o Nunes veio o João

O Gomes Silva, amoroso

Respeitado como irmão

Num trabalho caprichoso

Na evangelização

XXIX

Cumprindo a sua missão

Foi recolhido ao Jardim

Deu exemplo de amor

Do começo até o fim

Sentia do próximo a dor

João Gomes viveu assim.

XXX

Depois dele veio Martim

Assumiu o ministério

Mostrando ter austereza

Traçou plano com critério

Para construir o templo

Não teve nenhum mistério

XXXI

Ao lado de um homem sério

Cheio de experiência

Diomedes, o auxilia

Pela vice-presidência

Da grande diretoria

Cheinha de competência

XXXII

Do sopro da sapiência

Que inspirou Salomão

Que deu prudência a Noé

Moiséis, Enoque e Arão

Destreza pra o Jefité

E força para Sansão

XXXIII

Pondo a Igreja em ação

Para que o mundo veja

Que Deus está no comando

Quando seu povo peleja

E este povo orando

Até no verão troveja.

XXXIV

Deus quer que você esteja

Na festa do jubileu

Na grande consagração

Do templo que Ele nos deu

Pra louvor e adoração

Dos que quem em cristo creu

XXXV

Vem também, ele é seu!

Que quer Jesus aceitar

Venha sentir o gostinho

Que vamos no céu gozar

Do manjar, do pão do vinho

Que Jesus irá nos dar

XXXVI

Deus permitiu registrar

Nas páginas deste cordel

O flash da nossa história

Como um retrato fiel

Daquilo que só veremos

Quando adentrarmos no céu.

Fim.

José Lucena de Mossoró
Enviado por José Lucena de Mossoró em 28/08/2012
Reeditado em 28/10/2012
Código do texto: T3853633
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