LUGAREJO

Ah! que sordade que dá

do meu véio Marajá

do cheiro forte do gado

que meu pai ia cuidar!

Do som do cantá do galo

nas manhã a me acordá

lá ia eu de caneca na mão

roubar das tetas preciosas

o leitim puro..o meu maná!

Sordade da minha pureza

da infância humilde e feliz

do lugarejo no meio do mato

regado pela mãe natureza!

E as brincadeiras à luz do luá

vibrantes, saudáves e livres

sem tecnologia a me contaminar!

Ah! que sordade que dá

do banho de Igarapé ao frio

lavando minha alma de prazer

dos frutos saudáves saboreados

à sombra de um pomá

Tal efeito esse tempo me causou

respiro a sordade que inda existe

do meu lugarejo cheio de amor!

Rill de Melo
Enviado por Rill de Melo em 26/11/2012
Código do texto: T4006040
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