Ainda escuto o galo Cantando na madrugada;

Na madruga sombria

Ouvi um galo cantar,

Comecei a me lembrar,

Meus temos de alegria

De quando criança ouvia,

Galo cantar na latada

A cantiga ritmada

Pela asa dando estalo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

Ontem a noite acordei

Ouvi um galo cantando;

Fiquei só observando

Muita coisa recordei,

Da minha infância lembrei

Lembrei da época passada,

Onde com a passarada

Acordava no embalo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

Na cidade eu não ouvia

Até que ontem escutei,

De saudade até chorei

Porem com muita alegria,

Esperei raiar o dia,

Para com rima alinhada,

Relatar esta cantada

Sem preconceito, sem calo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

Foi um canto parecido

Com o canto da minha infância

Sem agonia, sem ânsia,

Um canto enrijecido,

Aquele galo querido,

Cantou de forma entoada,

E a noite enluarada,

Segue sem nenhum abalo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

Sendo o galo o precursor

Do dia que principia,

Esbanja com alegria,

Um canto confortador,

Da noite ele é o senhor,

Cuidando da galinhada,

A raposa alterada

Tenta pegar pelo talo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

O que me chama atenção

Quando o galo está cantando,

É outro galo ecoando

O canto com emoção,

Segue uma corrente então;

De uma forma alinhada,

Uma linha ritmada

Seguindo o mesmo embalo

Ainda escuto o galo

Cantando na madrugada;

João Bosco Santos
Enviado por João Bosco Santos em 28/11/2012
Código do texto: T4009342
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