O MUNDO DAS VIOLÊNCIAS-05.

A violência anda solta,

Ai pelo mundo a fora,

E aqui em nosso Brasil,

Nos ataca toda hora,

Em toda a sociedade,

É o que faz na verdade,

A todos querer melhora.

Não dá mais pra esconder,

A grande necessidade,

De se fazer uma mudança,

Nas leis da sociedade,

Pra amenizar o dilema,

Precisam muda a pena,

De quem faz atrocidades.

O que se ver é chacinas,

Ceifando vidas inocentes,

A morte vive nas ruas,

Operando livremente,

O anjo do mal está em alta,

Nas mentes de psicopatas,

Que matam continuamente.

Viu-se nos Estados Unidos,

Mais um fato acontecido,

Numa escola de crianças,

Um jovem enlouquecido,

Estudante de medicina,

Cometeu essa chacina,

Em esse triste ocorrido.

O pior é que tal jovem,

Não se mostrava violento,

Todos que o conheciam,

Disseram no depoimento,

Esse monstro camuflado,

De humano disfarçado,

Co’autor desse tormento.

Fico aqui imaginando,

Com toda essa violência,

Que está em todo canto,

Como grande pestilência,

Se instalou no coração,

De milhares neste chão,

Matando sem procedência.

A violência corre nas ruas,

Em toda classe e idade,

Ninguém mais está imune,

A essas barbaridades,

E o mais surpreendente,

É ver tantos adolescentes,

Cometendo atrocidades.

Parece que a guerrilha,

Das farques colombiana,

Instalou-se mundo a fora,

Todos os dias da semana,

Está tirando o sossego,

Trazendo a todos o medo,

Essa violência insana.

Paz e amor deram lugar,

À violência e a maldade,

Onde reinava harmonia,

Só se ver calamidades,

Perdeu sentido a família,

Pais estupram suas filhas,

Um antro de crueldade.

Pra acabar com tudo isso,

Ninguém encontra receita,

Com essas barbaridades,

Quase ninguém se respeita,

É um descontrole infernal,

Matar virou coisa banal,

E cada pessoas é suspeita.

A violência e o tráfico,

Co’ a morte faz parceria,

Invade sem preconceitos,

Os centros e periferias,

Dos centros ao litoral,

Tem se espalhado o mal,

Vinte e quatro horas por dia.

Já nem assisto jornais,

Por ver tanta indecência,

Só roubos e homicídios,

Por tantos na imprudência,

Pra não ouvir de ocorridos,

Só se fechar os ouvidos,

Para a voz da consciência.

Até no meio de evangélicos,

Ouvem-se as barbaridades,

Tantos pastores safados,

Extorquido as irmandades,

Fazem pior que os ateus,

Enganam em nome de Deus,

Fingindo que tem piedade.

Vivem ludibriando o povo,

Os ladrões engravatados,

Enganando aos miseráveis,

Pastores gordos e cevados,

Essa é a maior das violências,

Pois roubam a consciência,

Do pobre que já está lascado.

Agem como se fossem do céu,

Esses santos do pau oco,

Vivem vituperando a fé,

De tantos que come insoço,

Passam a vida de folgado,

Andam em carro importado,

Papando o dinheiro grosso.

Essa grande violência,

Vivida por todos nós,

È de queimar as pestanas,

E de emudecer a voz,

O choro e lamentação,

Ta sendo o maior quinhão,

Onde o mal é nosso algoz.

Parece ser um milagre,

Ou até um jogo de azar,

Nessa violência insana,

Sem hora pra terminar,

O mundo tem seu destino,

E o mal é seu inquilino,

Destruindo onde passar.

Mesmo o bem sendo maior,

Ta bem difícil de viver,

Pois a cartilha do crime,

Se aprende sem querer,

Onde o cidadão de bem,

Sofre pressão muito alem,

Se escapar de morrer.

Se esmerar-se no trabalho,

É correr atrás do vento,

Aqui ninguém tem sossego,

Vendo tanto atrevimento,

Às vezes é no próprio lar,

Que o tal bandido está,

Só pra nos causar tormento.

Cosme B Araujo.

18/12/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 18/12/2012
Reeditado em 19/12/2012
Código do texto: T4041934
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