Feiras
Feiras
Verde que te quero... Livre,
Nas feiras.
Uau!...Livres feiras...
Um barato!
Flores, em maços variados, multicoloridas,
Rosas, orquídeas, bromélias, girasois, antulhos... Margaridas.
Feirante ambulante... Feiras nômades. Super herói.
Que nas madrugadas levanta,
Ainda escuros céus, cintilantes estrela, luares e luas minguantes,
Pálidas e cálidas manhãs –
De verões, invernos, outonos e primaveras -,
E a assistirem a vários nascer de sol.
A sentirem saudades do calor, da luxúria deixadas nos leitos
De suas amadas amantes,
Sobre os amassados lençóis.
Um grito: Vai “Bacia a um Real”!
Tomate, tomatão, salsa, cebolinha... Salada de agrião.
Jiló, berinjela, maxixe... Alho poró.
...”Calorias zero”!
Sem agrotóxico. Agricultura familiar. Tudo natural.
Agricultor e feirante,
Que planta, semeia e trabalha a terra,
Que confiante espera,
Que na safra colhe os frutos da terra,
Frutos do seu diário e árduo trabalho,
Que sabe que ali não encerra,
Que outros nas livres feiras,
Os colherão nas “Bacias a um Real”!
Todos os sábados – faça chuva ou faça sol -, nossa feira matinal,
A caminhada entre barracos, gôndolas, carrinhos, cestos, bolsas
Olhares ávidos, odores vários. Pastéis, caldo de cana, milho cozido.
Uma sombrinha/ um guarda-chuva aqui, uma poça d’água acolá,
Obstáculos a tornarem o passeio mais sinuoso.
Gostoso! Uma verdadeira higiene mental
- “O senhor quer frete”?
BNandú 21/08/2012