Procuro-te

Procuro-te nas noites que te quero

Te escondes no silêncio em desafio

No escuro sinto na pele um calafrio,

Mas do calor do amor eu me apodero

Eu te chamo, não escutas, te espero

Te sinto perto, mas sem afeição

Verto as lágrimas da decepção

E sinto raiva desse amor imposto

Cada não que recebo é um desgosto

Que afeta demais meu coração.

Caro Poeta Silva Filho, agradeço, de coração, a sua linda interação!!!

A SENTENÇA DO DESTINO É SEVERA

AO BATER O MARTELO NA SURDINA

CONDENADO, VOU SEGUINDO MINHA SINA

ABRAÇADO COM A SOMBRA DA QUIMERA.

JÁ NÃO FICO DEBRUÇADO NA ESPERA

E NÃO TENHO UM AMOR NO BARRACÃO

COMPANHIA, SÓ MESMO DA SOLIDÃO

QUE SEQUER ME PERMITE VER O ROSTO

CADA NÃO QUE RECEBO É UM DESGOSTO

QUE AFETA DEMAIS MEU CORAÇÃO.

Silva Filho

Caro amigo e Mestre Miguel Jacó, a sua presença é sempre admirada e bem vinda!!! Obrigada.

Eu preferia ter morrido embrião,

Que viver sendo assim transposto,

Não poder realizar intensos gostos,

Saboreando o tempo todo a solidão,

Judiando em demasia do coração,

Que mergulha na escuridão do poço,

Ser covarde me faz dizer-te não,

Para vivermos desafiando a corte,

Cada não que recebo é um desgosto,

Que afeta demais meu coração.

Miguel Jacó

Luisella
Enviado por Luisella em 23/04/2013
Reeditado em 25/04/2013
Código do texto: T4255711
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