Cordel do Rapport

Preste atenção que vou falar

Nesta prosa de novo conceito

E a mensagem vem devagar

A primeira diz eu te aceito

Palavra de origem francesa

Rapport é atitude, preceito

Elegância, meu bem, sutileza

O processo merece respeito

No apoio temos Renata e Bia

Professores Plauto e Magui

As técnicas vêm com alegria

E as respostas dentro de ti

Colocar-se na posição do sujeito

Eu te compreendo e reconheço

Do Rapport vou tirar proveito

Que bela equipe, eu mereço

O Rapport pode ser consciente

Consigo mesmo o nome interno

Obter confiança, mutuamente

Com outros se chama externo

Rapport é confiança, relação

Outros dizem, será harmonia?

Pra mim combina mais sintonia

Acompanhamento e discrição

Quem conduz é programador

Não faça imitação ou trejeito

Vê se fica quieto, observador

Durante bla-bla-blá do sujeito

Atitude sincera e positiva

É o tal acompanhamento

Ferramenta é perspectiva

Feedback e espelhamento

Criado, mantido ou quebrado

Confiar é igual a fiar junto

E Magui dá mais um recado

Rapport corporal, o conjunto

E pra falar em ferramenta

Combine com o outro na postura

E o grupo logo experimenta

Se postar numa mesma altura

Calibre a expressão facial

Na voz, ritmo, tonalidade

O volume e a velocidade

É porreta, Rapport gestual

Não relaxe no uso da voz

Magui repete e persiste

Porque a vítima existe?

Porque existe o algoz

Bom humor, respiração

É preciso se esvaziar

Sotaque, concentração

Pra no outro se encontrar

Congruência vem no falar

No pensar, sentir e agir

Concentrar, apois meditar

Contemplar é interagir

O Rapport tem relatório

Pressuposto, interação

E o mapa não é território

Mais positiva a intenção

O real não é experiência

Escolher é não se limitar

Flexibilidade é a vivência

Aprender, experimentar

E o tal Rapport de crença?

Concordo sem concordar

É respeito à diferença

Felicidade no caminhar

A palavra é processual

Amplitude da consciência

Rapport parece ciência

Aplicação não tem manual

Rapport é compreensão

Que a gente precisa ser

Sucesso na comunicação

O livro que queremos ler

E agora que estou à mercê

De um cordel que chega ao fim

E o amor, é possível pra você?

Pois te digo, é possível pra mim