UM RETRATO DO BRASIL.01.

Quero trazer ao leitor,

Um análise detalhado,

Do retrato do Brasil,

Esse meu país amado,

Que está se acabando,

Pelo bando de fulanos,

Que roubam de todo lado.

Lá se vai nossa moral,

Com grande selvageria,

De milhares pelas ruas,

A marchar com ousadia,

Protesta a nação inteira,

Contra essa bandalheira,

Que se ver todos os dias.

Nesse grande ajuntamento,

Juntam-se velhos e moços,

Com cartazes e bandeiras,

Causando um alvoroço,

E ninguém pode conter,

Em um caldeirão a ferver,

Entornado um caldo grosso.

Se ver por todo o país,

A grande insatisfação,

Que está patente nos olhos,

Dos filhos dessa nação,

Que vivem insatisfeitos,

Por não poder ter direito,

Da dignidade e o pão.

Com uma tarifa cara,

De transportes coletivos,

Imposta a qualquer custo,

Traz ao pobre prejuízo,

Por isso toda a galera,

Pra escapar da miséria,

Faz movimentos precisos.

Esses protestos parecem,

Que estão sincronizados,

Ocorrem ao mesmo tempo,

Nas capitais dos estados,

Com grande indignação,

Os jovens dessa nação,

Enfrentam organizados.

Onde está a presidente,

Chefe maior da nação,

Que não traz uma resposta,

Aos filhos desse torrão,

Que estão vendo morrer,

Um futuro que não ver,

Perante a corrupção.

Isso está repercutindo,

No Cesário mundial,

Essa onda de protestos,

Que não é tão natural,

E a imprensa estrangeira,

Mostra a pátria brasileira,

Como um inferno astral.

Nessa hora os políticos,

Que se dizem bom da boca,

Ficam todos entocados,

Sem poder sair da moita,

Mas na hora de roubar,

E seus salários engordar,

O fazem de forma afoita.

O que vejo em tudo isso,

É que essa nossa nação,

Dormindo todo esse tempo,

Despertou da mornidão,

E os jovens bons de cuca,

Decidiram partir pra luta,

Pra defender seu pirão.

A onde está os impostos,

Que pagamos sem dever,

Para nosso beneficio,

Coisa que nunca se ver,

Com hospitais em sucatas,

E os pobre na chibata,

Apanhando até morrer.

Com estradas se acabando,

Em um abandono total,

Caminhoneiros sofrendo,

Com esse jugo desigual,

Chora povo de sol a sol,

Nesse país do futebol,

Fraudar virou carnaval.

Pois o grito que se ouve,

Em toda a manifestação,

Nesse brado retumbante,

Em coro o grande refrão,

Queremos nossa liberdade,

Que reine a honestidade,

E morra a tal da corrupção.

De onde saiu os montantes,

Pra reformar os estádios,

E realizar essa tal de copa,

Num país desgovernado,

Com tanto luxo e riqueza,

Escravizando a pobreza,

Com impostos planejados.

Cada um brasileiro paga,

Em seus impostos anuais,

Até os de salários mínimos,

De seus proventos mensais,

E vejo como uma aberração,

Vai para os cofres da nação,

Bem mais de cinco mil reais.

Cinco mil quinhentos e setenta,

É o que paga um brasileiro,

Pra encher os cofres públicos,

E as poupanças de terceiros,

Até o pobre sem ter renda,

Paga aos cofres da fazenda,

O seu tostão derradeiro.

Pois não sei se você sabe,

Que aqui em nossa nação,

Quem sonegar os impostos,

Recebe o nome de ladrão,

Os políticos podem roubar,

Mas se os impostos pagar,

Está livre da corrupção.

Se paga para os governos,

Por cada item comprado,

São dezessete por cento,

Que do freguês é cobrado,

Vai pros cofres da nação,

Que está mais pra vulcão,

E por lá mesmo é queimado.

Esse é um retrato do Brasil,

Vivendo uma grande anarquia,

Ninguém mais tem segurança,

Em uma falsa democracia,

Protestos e mais protestos,

De um bando de analfabetos,

Gabando-se das estripulias.

Assim que Fernando Collor,

Perdeu de todos o respeito,

Ao confiscar as poupanças,

Levando a tudo no peito,

Que a população revoltada,

Foram as ruas mascaradas,

E concertaram o mau feito.

Tiraram do grande trono,

O rei dos descamisados,

Com seu discurso certinho,

Muitíssimo bem ensaiado,

Enganou os brasileiros,

E fugiu para o estrangeiro,

Gastar o que tinha roubado.

E a Dilma já está na mira,

De muitos dessa nação,

Só ta fazendo besteira,

Com bolsas em profusão,

Ta que nem perua tonta,

E quem vai pagar a conta,

É mesmo o xis da questão.

Dormir em berço esplendido,

Mudou de vez o seu refrão,

Um filho teu não foge a luta,

Canta em coro a multidão,

Neste solo és mãe gentil,

Dos filhos desse Brasil,

Pátria amada meu torrão.

Quando se ver a coragem,

Do povo a se organizar,

Pra passar sua mensagem,

É mesmo de assombrar,

Que os filhos dessa terra,

Não recua em meio à guerra,

Sem por direitos clamar.

Toda a nação brasileira,

Despertaram por agora,

Pondo a boca no trombone,

Em protestar rua a fora,

Pedindo a explicação,

Dos lideres dessa nação,

Já que a coisa não melhora.

O povo está aprendendo,

Ficar mais inteligente,

Não engole qualquer coisa,

Já estão mais conscientes,

E já começam a cobrar,

De quem no poder está,

Um tratamento diferente.

Todo mundo está vendo,

Que a coisa ta desandando,

Essas ondas de protestos,

Vão cada dia aumentando,

E o que quer a sociedade,

Resgatar sua dignidade,

Que já está se acabando.

Pedem melhor educação,

Que tudo por aqui vai mal,

Exigem mais segurança,

Pra todos de modo igual,

Uma saúde de qualidade,

Tratados com igualdade,

Mais leitos no hospital.

Pelo jeito que estou vendo,

A coisa aqui não vai parar,

O povo já está consciente,

De a marcha continuar,

Nesse grande desafeto,

Cada dia mais adeptos,

Estão se unindo pra lutar.

Fora Dilma estão gritando,

Pelo nosso Brasil a fora,

Por os ladrões na cadeia,

Sei que já passou da hora,

Acabou-se a brincadeira,

Vamos altear a bandeira,

E por os corruptos fora.

Avante povo guerreiro,

Lutadores destemidos,

A juventude audaciosa,

Povo bravo e aguerrido,

Reivindique seus direitos,

Usem a ordem e respeito,

Pra ser da lei protegidos.

Assim está à nave Brasil,

Passando por turbulência,

Com as nuvens carregadas,

Perdido nas imprudências,

De câmaras e congressos,

Atravancando o progresso,

Por falta de competências.

Conclamo em alta voz,

Ao povo de minha nação,

Que estão sendo lesados,

Por essa tal corrupção,

Não devemos esmorecer,

Mostremos nosso poder,

Nessa próxima eleição.

É lá que se deve mostrar,

Que temos a autoridade,

Desde os dezesseis anos,

Mesmo na terceira idade,

Ser bastante inteligentes,

Votar de forma consciente,

Pra acabar a impunidade.

Assim podemos dizer,

Conquistamos liberdade,

Com uma boa educação,

E com saúde de verdade,

Construindo nosso futuro,

Distante desses apuros,

Como está na atualidade.

Eu já disse e repito,

Pra melhorar o Brasil,

É preciso que aconteça,

O que aqui jamais se viu,

Não sou revolucionário,

Mas parece necessário,

Ter uma guerra civil.

Enquanto o pacifismo,

For à ordem de comando,

E o brasileiro for passivo,

A tudo que estão passando,

Nada muda nesta nação,

Pois o corrupto e o ladrão,

Vão continuar reinando.

Deixo aqui o meu protesto,

Como simples educador,

Brasileiro e rondoniense,

Um simples poeta amador,

Pois reivindicar é preciso,

E sou contra vandalismos,

Que diminui nosso valor.

Cosme B Araujo.

18/06/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 18/06/2013
Reeditado em 18/06/2013
Código do texto: T4347868
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