A MULHER QUE CASOU 17 VEZES E AINDA ERA VIRGEM.KKK.

Estou chegando de novo,

Com engraçada anedota,

Contada não sei por quem,

É o que menos importa,

Nessa obra aqui deixada,

O que ler vai dar risadas,

De ficar com a boca torta.

Ocorreu com uma mulher,

Com mais de dez casamentos,

Que depois de toda a festa,

Lá em seu próprio aposento,

Antes das núpcias começar,

A mulher teve que explicar,

Estranho acontecimento.

Disse ela querido esposo,

Se aprume e não dê vertigem,

Pois sempre a primeira vez,

De nós certo esforço exige,

Com todos esses casamentos,

É meu primeiro momento,

Até hoje inda sou virgem.

O esposo ficou espantado,

Dizendo mas que fracasso,

Já casastes quinze vezes,

E não encontraste um macho,

Que tenha sangue no olho,

Pra destrancar o ferrolho,

E quebrar esse cabaço?

Disse ela, pois pode crer,

Que o que digo é verdade,

Por que foi que os larguei,

Não tiveste a curiosidade?

Foi por isso meu querido,

E nenhum dos ex-maridos,

Teve a mínima capacidade.

Porém não se apoquente,

Com o que me aconteceu,

De uma coisa eu sou cônscia,

Que nada errado se deu,

Por todos esses embaraços,

E meus inúmeros fracassos,

A culpada não sou eu.

Depois que eu te contar,

Você vai me dar razão,

E vai ver que estou certa,

Em tomar tal decisão,

Pra nenhum deles querer,

Pois pra eles o prazer,

Era a própria profissão.

O primeiro era um político,

Todo cheio de anarquia,

Me enganava toda a noite,

Deixando-me em bela fria,

Tinha lábia até de sobra,

Dizia-se pau pra toda obra,

Prometia e não cumpria.

O segundo era bancário,

Tinha o nome de Raimundo,

Era um cara bem vistoso,

Com jeito de vagabundo,

Passava seu tempo inteiro,

Só pensando em dinheiro,

E só entendia de fundos.

O meu terceiro marido,

Um mineiro de Ipatinga,

Era um grande poliglota,

Não esquentava a moringa,

Os sete dias da semana,

Quando íamos para cama,

Ele usava apenas a língua.

O quarto era massagista,

Tinha o nome de Abraão,

Se m querer tripudiar,

Ho! Cabra ruim de colchão,

Mesmo eu lhe provocando,

Ele dizia-me vai relaxando,

Mas só sabia usar as mãos.

Já o meu quinto marido,

Com o nome de Aderaldo,

Era um perito caçador,

E andava sempre armado,

Mas ele tinha um defeito,

Olha só, pois esse sujeito,

Só gostava de viado.

O sexto era um médico,

Por nome de Valdemar,

Um cara de corpo esbelto,

F azia à mulherada babá,

Ho! Cara que me irritava,

Toda hora que me pegava

Era apenas pra examinar.

O sétimo era um juiz,

Mas brabo que uma arara,

Desse que para condenar,

Não mudava nem a cara,

Mas o cara era um coitado,

Além de ser mal humorado,

O pobre não tinha vara.

O oitavo era um coveiro,

Pobre das mãos calejadas,

Já estava bem baqueado,

Pela exaustante jornada,

Devido já ser aposentado,

Pobre marido o coitado,

Não enterrava mais nada.

O nono era perfumista,

Um granfino verdadeiro,

Tinha o seu corpo cheiroso,

Pra cama o bom tempero,

Mas até na hora da alegria,

O desgraçado todos os dias,

Contentava-se com o cheiro.

O décimo era motorista,

Nascido em Paranaguá,

Carreteiro de primeira,

Apaixonado por viajar,

E quando vinha pra cima,

Com suas mãos ferinas,

Só pensava em buzinar.

O décimo primeiro era,

Um vaqueiro sem deleites,

Não me deixava dormir,

De camisola e nem corpete,

Só sentia-se satisfeito,

Ficar segurando meus peitos,

Brincando de tirar leite.

Já meu décimo segundo,

Um sujeito meio estranho,

Era um Hacker internauta,

Por nome de Paulo cigano,

Quando eu lhe procurava,

Ele sempre me interpelava,

Calma agora to navegando.

Só não posso falar o nome,

Do meu décimo terceiro,

Era jogador de futebol,

Pensa é um bom zagueiro,

Mas o cara era um banana,

Nas partidas em nossa cama,

Nunca foi um artilheiro.

Já o meu décimo quarto,

Era um ótimo professor,

Ho! Sujeitinho organizado,

De lembrar tenho pavor,

Colocava tudo no papel,

Mas que tristeza o pincel,

Pra mim nunca funcionou.

E o meu décimo quinto,

Era um piloto de avião,

Sujeito de ombros largos,

Com a panca de machão,

Quando entrava na cabine,

O que ele fazia imagine,

Metia os dedos no botão.

Meu décimo sexto marido,

Mas que decepção lascada!

Era um companheiro do PT,

De uma conversa arrojada,

Tinha mãozinhas malinas,

Mas quando tava por cima,

O safado não fazia nada.

Agora casei novamente,

E minha esperança é você,

E o marido já meio confuso,

E tu vais me dizer por quê?

Disse a mulher meu amado,

Você sendo um advogado,

Só pode querer me fu...d.

Isso é apenas uma piada,

Mas acho que tem sentido,

Já que tem tempo pra tudo,

Pode mesmo ter ocorrido,

Essa é de tirar o chapéu,

E transformada em cordel,

Ficou bem mais divertido.

Cosme B Araujo.

08/07/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 08/07/2013
Código do texto: T4377501
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