SOU DONO DO MEU SILÊNCIO, PRA NÃO SER ESCRAVO DO QUE FALO

Sou dono do meu silêncio

Pra não ser escravo do que falo

Por isso às vezes eu calo

Evito o comprometimento

Jogar palavras ao vento

Ou ser incompreendido

Resulta em tempo perdido

Se o bem não for alcançado

Melhor permanecer calado

Ser prudente e comedido

Procuro no meu falar

Dá uma pausa, refletir

Procuro saber ouvir

Não sou dono da verdade

Nunca perco uma amizade

Por peleja ou discussão

Fujo da emoção

Respiro, conto até cem

Tento fugir de quem não tem

Um mínimo de educação

Eu acho ser o silêncio

Sinônimo de sabedoria

Quem dele se apropria

Pra mergulhar na sua essência

Demonstra a sapiência

E a força da introspecção

Fala com a voz do coração

Resultando em ensinamentos

E mantém os ouvidos atentos

Pra ouvir a voz da razão.