* A história da borboleta *

Uma vez um homem andava

Muito triste e desanimado.

Com a vida levava.

Estava desacreditado.

Tudo lhe corria mal,

Afastava-se de seu pessoal

Todos o tinham isolado.

Então ele subiu a um monte,

Para o silêncio sentir.

Procurava falar com Deus.

Para forças conseguir:

- Meu Deus, olha minha vida.

Está um pouco perdida

E eu preciso de ti.

Tu sabes que Te amo,

E sempre procurei cumprir.

Meus deveres de cristão,

E desejo prosseguir.

Sempre procurei amar

Nosso irmão ajudar.

E preciso resistir.

Senhor, olha para mim,

Ajuda-me a sair deste buraco,

Deste poço em que me encontro

E sinto-me bastante fraco.

Envia-me, Senhor, um sinal

Algo bem natural

Deste momente opaco.

A certeza que daqui em diante

Tudo irá correrá bem.

Me dê forças para aguentar

As adversidades também.

E lutar contra o desânimo

Que muitas vezes, apanho

De vez em quando me vem.

Senhor se apodere de mim…

Enquanto assim ele rezava,

Aproximou-se uma borboleta

E em seu rosto, sentava.

Como a querer lhe tocar,

Mas ele tentou ignorar

Com sua mão a afastava...

- Senhor, olha para mim!

Continuava com a ladainha:

Fazer a tua vontade,

É uma devoção minha.

Cumprido com os meus deveres,

Em todos meus afazeres

Junto a mãe rainha.

Na medida do possível.

Pratico boa ação.

Manda-me um sinal,

De sua compreensão.

Para que eu possa confiar

Em Ti e continuar.

Que me ama sem condição…

E de novo a borboleta

Dele se aproximou,

Voando, em seu rosto,

E de novo ele a afastou…

E continua com as lamentações:

- Senhor, de todas as gerações

Ajuda-me por favor!

Essa imensa dificuldades

Que estou a atravessar,

Tende piedade de mim!

Ajuda a me levantar.

Das quedas que tenho ledado

Senhor fica ao meu lado.

Ajuda-me a atravessar.

Envia-me um sinal,

Ó Deus Todo-poderoso,

De que tudo correrá bem

Neste mundo perigoso.

Para eu ter confiança

E um pouco de esperança

Tu que é Deus maravilhoso!

Saber que não me abandonas…

É tudo que me faltava.

E a borboleta de novo

De lá se aproximava.

Seu rosto tentava tocar

Querendo acaríciar…

E de novo ele a enxotava.

Dizendo: - Raios partam...

Esta borboleta, chata!

E a borboleta afastou-se

Desaparecendo na mata.

Para um bom entendedor,

Este homem não deixou

Com sua atitude insensata

Não recebeu o sinal

Que insistentemente pedia.

Sendo mais de uma vez,

Em todas que insistia.

Deus sempre tentando lhe dar.

Ele não soube aceitar…

Tangendo-a com grosseria.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 04/10/2013
Reeditado em 04/04/2014
Código do texto: T4510962
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