FLUMINENSE. F. CLUBE.

Quero aqui nesse cordel,

Que espero ser o primeiro,

A descrever com maestria,

Sem entrar em desespero,

De uma forma coerente,

A história do Fluminense,

Um grande clube brasileiro.

No dia vinte e um de julho,

Nesse cenário esportista,

Em mil novecentos e dois,

Na liga dos futebolistas,

Surgia um grande guerreiro,

Por esse chão brasileiro,

Por todas suas conquistas.

Esse clube é grandioso,

Por sua grande tradição,

Logo em seu primeiro jogo,

Mostro a que veio então,

Goleando por oito a zero,

Em um magnífico duelo,

Assustando a multidão.

Quero contar pra você,

Caro amigo torcedor,

Que ainda não conhece,

A história desse tricolor,

Que em novecentos e seis,

Jogou pela a primeira vez,

E o Payssandu derrotou.

No nome de fluminense,

Pra você que não conhece,

Derivado do latim flümen,

Que ao Rio muito enobrece,

Pois esse seu nome surgiu,

E o seu significado serRio,

O bom tricolor não esquece.

Assim apareceu o Flusão,

Pois hoje é assim chamado,

Com uma enorme torcida,

O pó de arroz tão falado,

Em três cores pra se contar,

O branco, o verde e grená,

Por tricolor consagrado.

Fluminense tua história,

Tem o cunho de brasileiro,

Fostes o primeiro clube,

Poisés o clube pioneiro,

Nessa pátria brasileira,

No bairro das laranjeiras,

Da grande Rio de Janeiro.

Ao longo de tantos anos,

Nessa tão linda trajetória,

Vens acumulando títulos,

Por teres muitas vitórias,

Deixa o torcedor garboso,

Feliz e um tanto animoso,

Quando ler a tua história.

Muito torcedor não sabe,

O que vou aqui relembrar,

Mas foi um jogador tricolor,

O primeiro homem a marcar,

Pela seleção de nossa terra,

No Exeter City da Inglaterra,

Que foi dois a zero o placar

No ano de sessenta e um,

Fez o flu grande excursão,

Pela Europa e pela África,

Em Bulgária, Itália e Milão,

Vencendo seus oponentes,

Por esses dois continentes,

Com vitórias em profusão.

A grande máquina tricolor,

Pelos cronistas comentado,

Passou mais de uma década,

Sendo temido e respeitado,

Com seu capitão Rivelino,

Narciso Durval o argentino,

Fez-se dono dos gramados.

Mesmo sendo vitorioso,

Teve suas decadências,

Caindo lá pra terceirona,

Por falta de competência,

Indo então para a série C,

Mas nem jogou a serie B

Ricardo deu-lhe clemencia.

Com a tal João Havelange,

O fluminense se safou,

Vindo direto pra série A,

E a nossa elite se juntou,

Pois isso foi com certeza,

Uma tal virada de mesa,

E ao Brasil envergonhou.

Ganhou em dois mil e dez,

Tornando-se tri campeão,

Do campeonato brasileiro,

Dario Concas em acessão,

Com um elenco respeitado

Foi por Murici comandado,

Conquistando o brasileirão.

Também em dois mil e doze,

Foi pra cima novamente,

Ganhou o seu quarto título,

Campeão bem competente,

Com Frede em companhia,

O grande tricolor conseguia,

Outra vez chegar na frente.

Agora em dois mil e treze,

A coisa mudou de figura,

Uma imensa massa tricolor,

Vive a grande desventura,

Com campanha vergonhosa,

Essa equipe tão gloriosa,

Está à beira da sepultura.

Chegando a última rodada,

Num infernal desespero,

Improvisando vários meios,

Pra escapar do pesadelo,

Da tão temerosa série B,

Que vai tragar sem querer,

O Ex-campeão brasileiro.

Essa é minha homenagem,

Para todos os tricolores,

Que estão por ai sofrendo,

Sorvendo amargos sabores,

Digo aos amigos tenham fé,

Que a vossa vitória certa é,

De tantos milhões torcedores.

Cosme B Araújo.

06/12/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 06/12/2013
Reeditado em 09/12/2013
Código do texto: T4600950
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