* O gosto das bruxas *

Uma menina estava presa

Na torre mais alta de um castelo.

Ela era uma princesa,

Mas não lhe havia nada de belo.

Perdera seus pais numa guerra

A mesma estava sem terra

Vestida num vestido amarelo.

Ainda era o tempo das fadas.

Ela achava que a parede ouvia.

— Se uma fada me salvasse,

Fosse boa, eu repartiria.

O tesouro do meu reino perdido

Que meu pai deixou comigo

Está enterrado e eu lhe mostraria.

A gente diz que elas têm ouvidos.

Estas ouviram, e disseram e daí.

— Vou dar sentido à tua vida

— Disse uma fada velha ali.

— És boa? Perguntou a menina.

— Não me imponha disciplina!

Foi você quem me chamou aqui.

Era uma fada e podia provar

Impôs lhe uma condição.

Salvava a menina, mas, antes,

Ela tinha de fazer a 1ª lição.

Devia seu nome adivinhar.

E avisou que não podia vacilar

Seu nome uma perfeição.

A princesa esgotou os nomes

Mais perfeitos que conhecia.

E a fada a dizer que não.

Até que já se aborrecia.

Propôs um negócio de homem:

— Te salvo, sem saber meu nome,

Mas o tesouro perderia.

Quero só para mim. Todinho!

A menina logo concordou.

Não tinha outro remédio.

Daí a fada pronunciou

Umas palavras mágicas

E ela e a princesa drástica

A parede da prisão atravessou.

Uma vez em liberdade,

A princesa ensinou o local

Onde estava escondido o tesouro

E pronto e ponto final,

A história acaba aqui.

E o nome da fada é Lili.

Ela é do jardim irreal.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 23/05/2014
Código do texto: T4817610
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