O CARROSSEL HOLANDÊS QUEBRA A CASTANHOLA.

O dia treze de junho,

Vai ficar para a história,

De todo os torcedores,

Encravados na memória,

Que o carrossel holandês,

Massacrou de uma só vez,

A forte equipe espanhola.

Estava tudo preparado,

Lá na arena fonte nova,

O velho estado da Bahia,

Cantava em verso e prosa,

A Holanda teve a façanha,

Pois detonou a Espanha,

De uma forma vergonhosa.

Os times vieram a campo,

Com uma grande rivalidade,

A Espanha se imaginando,

Que tinha a superioridade,

Com grande toque de bola,

Desfilando campo a fora,

Criando as oportunidades.

A Holanda por sua vez,

Ali sua força mostrou,

Incendiando a torcida,

Que no estádio chegou,

A Espanha atrapalhada,

Saiu dali envergonhada,

Pela surra que levou.

Mostrando que o futebol,

Precisa ser bem jogado,

E por mais que favorito,

Não se sabe o resultado,

Com essa modernidade,

Não só basta qualidade,

Precisa ser preparado.

A Espanha perambulava,

Em campo tocando a bola,

E a equipe holandesa,

Perseguindo campo a fora,

E sem nenhum lero lero,

Xabi Alonso faz um a zero,

Para a equipe espanhola.

Está tudo sob controle,

Achavam os espanhóis,

E a Honda pouco a pouco,

Ia acendendo os faróis,

Em um longo lançamento,

Começava o sofrimento,

Gritado em uma só voz.

Foi nesse dito lançamento,

Que o empate foi decretado,

Pois o atacante Van Persie,

Viu o Casillas adiantado,

Uma cabeçada conseguiu,

O grande Casillas encobriu,

Marcando então um golaço.

A partir desse momento,

As coisas se inverteram,

Os marcadores holandeses,

Em todos os lados estavam,

Nessa hora a hegemonia,

Da grande Espanha caia,

Nenhum deles acreditavam.

O jogo foi cinco a um,

Um chocolate holandês,

Deixou a atual campeã,

Desbaratinada de vez,

Nada mais ali dava certo,

E o carequinha esperto,

Marca dois gols dessa vez.

A Holanda dava as cartas,

Tocando de pé em pé,

Enquanto isso a torcida,

Numa ôla gritando olé,

No jogo não houve canja,

Venceu a equipe laranja,

Acredite quem quiser.

Cinco a um foi o placar,

Desse jogo emocionante,

Que quebrou a castanhola,

Como um tanque rolante,

Foi uma surra bem dada,

Que o povo da tourada,

Não esquece um instante.

O mesmo Roben de antes,

Que lá na África do Sul,

Desperdiçou a uma chance,

E agora em trajes de azul,

Deixou Casillas no chão,

Humilhando a seleção,

Botando areia no angu.

O mundo ficou surpreso,

Com desastroso resultado,

Vendo a última campeã,

Perder assim seu reinado,

Entrando como favorita,

Mas ficando ruim na fita,

Por torcedores vaiados.

Ninguém ali imaginava,

Uma surra desse jeito,

Pois a poderosa Espanha,

Diz-se um time perfeito,

E a Espanha fracassou,

A Holanda se empolgou,

Fez um serviço bem feito.

Aquela que sempre é vice,

Teve seu dia de vingança,

Após o veterano Casillas,

Aprontar uma lambança,

Van Persie não quis saber,

Pôs o couro pra ferver,

Sacramentando a festança.

Olé era o que se ouvia,

Vindo das arquibancadas,

E a Espanha se encolhia,

Toda desorganizada,

E pra dar fim ao massacre,

A. Roben no contra taque,

Deixa a fatura liquidada.

Foi um desastre terrível,

Grita a equipe espanhola,

Sem saber o que fazer,

Tomando o show de bola,

Pois é não deu dessa vez,

Ante o carrossel holandês,

Se quebrou a castanhola.

Cosme B Araujo.

15/06/2014.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 15/06/2014
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